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Objetivos: Determinar a viabilidade celular frente ao efeito biológico do extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis L. em culturas de células tumorais de laringe (Hep-2) e células de hepatoma humano (HepG2). Métodos: Células tumorais Hep-2 e HepG2 foram cultivadas em meio DMEM (Dulbecco’s Modified Eagle Médium) suplementado com 10% soro fetal bovino inativado e 1% de antibiótico (Penicilina/Estreptomicina) em estufa a 37°C e atmosfera umidificada com 5% de CO2. Na segunda etapa foram semeadas (5×104 células/mL) em placas de 96 poços durante o período de 24 horas até obtenção de 60-70% de confluência e realizou-se o tratamento das células com extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis L. , controle negativo de etanol 80% (v/v) e controles positivos de peróxido de hidrogênio (H2O2), tert-butil hidroperóxido (t-BOOH), doxorrubicina e cisplatina. A viabilidade celular foi determinada pela redução do MTT (brometo de 3-(4,5 dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio). Os resultados foram analisados pelo teste de Tukey no programa SPSS v. 19. Resultados: O extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis L. mostrou atividade citotóxica para células tumorais Hep-2 IC50 0,38±0,02 mg/mL e para HepG2 IC50 0,54±0,03 mg/mL em comparação ao controle negativo, ficando acima do IC50 obtido para seus controles positivos. A cisplatina apresentou IC50 abaixo do extrato de sálvia, porém para a obtenção do seu IC50 aumentou-se o tempo de exposição em seis horas. Conclusões: Sugere-se que o extrato de Salvia officinalis L. tem atividade biológica em células tumorais, podendo ser objetivo de mais estudos com a finalidade de comprovar sua eficácia como possível agente para o tratamento do câncer |