Limitaciones de los estudios de genética molecular en el proceso diagnóstico de fibrosis quística

Autor: Vaglio, Alicia, Pizzo, Lucilla, Quadrelli, Andrea, Gueçaimburú, Rosario, Pagano, Sinthia, Quadrelli, Roberto
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Revista Médica del Uruguay, Vol 27, Iss 3, Pp 129-137 (2011)
Revista Médica del Uruguay, Volume: 27, Issue: 3, Pages: 129-137, Published: SEP 2011
ISSN: 1688-0390
0303-3295
Popis: Introducción: la fibrosis quística (FQ) es una enfermedad hereditaria autosómica recesiva causada por mutaciones en el gen que codifica una proteína con función de canal de cloruro (CFTR). Se manifiesta como una enfermedad multiorgánica y se caracteriza por una gran heterogeneidad clínica. Existen pacientes que no manifiestan las características clínicas de la forma clásica y se describen como FQ atípica o no clásica. El diagnóstico se basa en un fenotipo clínico consistente más evidencia de disfunción del canal CFTR y/o en la identificación de dos mutaciones causantes de FQ. Ninguna de estas definiciones es suficiente por sí misma para establecer el diagnóstico. Objetivos: mostrar algunas limitaciones de los estudios de genética molecular en el proceso diagnóstico de FQ. Material y método: se consideran cinco casos clínicos de niños referidos con dato clínico de probable FQ y solicitud de estudio genético para la confirmación diagnóstica. Resultados: los estudios realizados no permiten confirmar el diagnóstico de FQ ni descartar un posible diagnóstico de FQ atípica. Conclusiones: la mayoría de las veces el diagnóstico de FQ es claro y los estudios genéticos permiten la confirmación diagnóstica, el asesoramiento genético y eventual diagnóstico prenatal. Sin embargo, el uso y la interpretación de los análisis genéticos presentan diversas dificultades relacionadas con la condición clínico-paraclínica del paciente, las limitaciones técnicas y la elección del conjunto de mutaciones a ser analizadas, especialmente en los casos de FQ atípica. Este trabajo muestra el desafío que puede implicar para el clínico interpretar un resultado molecular e integrarlo en el proceso diagnóstico de FQ. Summary Introduction: cystic fibrosis is an autosomal recessive hereditary disease caused by mutations of the gene which encodes a protein with a CFTR chloride channel function. It appears as a multi-organ disease and is characterized by a great clinical heterogeneity. There are patients who do not evidence the classic clinical characteristics and are described as atypical or non-classic cystic fibrosis. Diagnosis is based on a consistent clinical phenotype and evidence of dysfunction in the CFTR channel and/or in the identification of two mutations causing cystic fibrosis. None of these definitions is enough in itself to confirm diagnosis. Objectives: to show a few limitations on the molecular genetic studies in the cystic fibrosis diagnostic process Method: five clinical cases of children referred with clinical data of probable cystic fibrosis were considered, and they were requested a genetic study to confirm diagnosis Results: studies conducted do not enable the confirmation of cystic fibrosis diagnosis and neither do they allow discarding a possible diagnosis of atypical cystic fibrosis. Conclusions: in most cases the diagnosis of cystic fibrosis is clear and genetic studies enable the confirmation of diagnosis, genetic counseling and the final prenatal diagnosis. However, use and interpretation of genetic analysis result in several difficulties regarding the clinical and paraclinical characteristics of patients, technical limitations and choosing the mutations to be analysed, especially in the case of atypical cystic fibrosis. The present study shows the challenge faced by clinicians when interpreting a molecular result to incorporate it into the cystic fibrosis diagnostic process. Resumo Introdução: a fibrose cística FC é uma doença hereditária autossômica recessiva causada por mutações no gene que codifica uma proteína com função nos canais de cloretos CFTR. É uma doença com manifestações múltiplas e se caracteriza por apresentar-se com grande variedade clínica. Alguns pacientes não apresentam as características clínicas clássicas e nesses casos a doença é chamada FC atípica ou não clássica. O diagnóstico é feito através do fenótipo clínico mais consistente associado a evidencia de disfunção do canal CFTR e/ou na identificação de duas mutações causadoras da FC. Nenhuma dessas definições é suficiente para estabelecer o diagnóstico. Objetivos: mostrar algumas limitações dos estudos de genética molecular no diagnóstico de FC. Material e método: são discutidos cinco casos clínicos de crianças referidas com historia clínica de FC provável e pedido de estudo genético para confirmação do diagnóstico. Resultados: os estudos realizados não permitem confirmar o diagnóstico de FC nem descartar um possível diagnóstico de FC atípica. Conclusões: na maioria dos casos o diagnóstico de FC é claro e os estudos genéticos permitem confirmar o diagnóstico, o assessoramento genético e eventual diagnóstico pré-natal. No entanto, o emprego e a interpretação das análises genéticas apresentam varias dificuldades relacionadas com a condição clínica do paciente, as limitações técnicas e a escolha do conjunto de mutações a ser estudadas, especialmente nos casos de fibrose cística atípica. Este trabalho mostra o desafio que o médico clínico enfrenta para interpretar um resultado molecular e integrá-lo ao processo de diagnóstico de FC.
Databáze: OpenAIRE