Anaesthesia with MS-222, 2-Phenoxyethanol and clove oil in doctor fish Garra rufa (Heckel, 1843)
Autor: | Gaveta, Adriana Gonçalves |
---|---|
Přispěvatelé: | Ferreira, Susana Margarida de Freitas, Fernandes, Sílvia Correia Gonçalves |
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP |
Popis: | Considerando a importância dos peixes G. rufa para a aquacultura, comércio de aquários ornamentais, indústria dos spa e o turismo termal, sendo o seu bem-estar uma questão ética importante. A anestesia pode ser necessária para minimizar o sofrimento dos animais e sem comprometer o bem-estar dos mesmos, durante os procedimentos de rotina ou mesmo na administração de um tratamento em aquacultura. O presente trabalho verificou a viabilidade do uso do MS-222, 2-fenoxietanol e óleo de cravinho em Garra rufa (Heckel, 1843) para esse fim, determinou-se também a concentração efetiva mínima de acordo com o tamanho do corpo do peixe. Portanto, três classes de tamanho de Garra rufa (peixes pequenos, médios e grandes) foram submetidas a oito concentrações diferentes de MS-222 (225 a 400 mg L-1, com incrementos de 25 mg L-1), seis concentrações de 2 -fenoxietanol (525 a 900 mg L-1, com incrementos de 75 mg L-1) e quatro concentrações de óleo de cravinho (110 a 170 mg L-1, com incrementos de 20 mg L-1). Os tempos de indução, monitorização e recuperação da anestesia (além de seus respectivos estádios) foram registrados para cada peixe. Durante a fase de monitorização, G. rufa foi medido quanto ao comprimento total, pesado, observado para determinação do sexo e também se verificou a ausência de movimentos operculares / contrações musculares, para avaliar a anestesia. Posteriormente, foi avaliado o apetite imediato por alimento e os peixes foram monitorados durante uma semana quanto à ocorrência de mortalidade ou lesão. Todos os peixes recuperaram rápido e bem, sem sequelas visíveis ou mortalidade. Todos os peixes eram do sexo masculino e apresentaram apetite pela comida após anestesia, ingerindo a dose diária total de ração. Quanto aos tempos de indução, monitorização e recuperação, variaram de acordo com o anestésico, concentração e tamanho do peixe. O óleo de cravinho foi o que apresentou os maiores tempos de indução e recuperação, enquanto o MS-222 e o 2-fenoxietanol apresentaram resultados semelhantes. Recomenda-se que, para 29 °C, uma concentração de 300 mg L-1 de MS-222 seja usada em peixes pequenos (4,31 ± 0,42 cm e 0,86 ± 0,70 g), enquanto em peixes médios (6,46 ± 0,85 cm e 3,20 ± 1,62 g) deve ser de 350 mg L-1 e 375 mg L-1 para peixes de tamanho grande (9,42 ± 0,70 cm e 9,74 ± 1,97 g). Em relação ao 2-fenoxietanol, 750 mg L-1 para peixes de tamanho grande (9,30 ± 0,67 cm e 10,0 ± 2,06 g) e 825 mg L-1 para peixes pequenos (4,53 ± 0,32 cm e 0,75 ± 0,26 g) e peixes médios (6,44 ± 0,90 cm e 3,29 ± 1,62 g). Da mesma forma, a dose recomendada de óleo de cravinho para G. rufa a 29 ° C é de 130 mg L-1 para todas as classes de tamanho (4,41 ± 0,26 cm e 0,69 ± 0,19 g para os pequenos, 6,48 ± 0,89 cm e 3,15 ± 1,36 g para os médios e 9,43 ± 0,54 cm e 9,86 ± 1,84 g para os grandes), embora 150 mg L-1 também funcionasse bem. Estas concentrações eram geralmente mais altas do que as descritas para outras espécies de peixes, mesmo aquelas com temperatura da água, tamanho corporal e filogenia semelhantes. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |