Organização das Unidades de Dor Aguda: Estado de Arte em Portugal
Autor: | Rêgo, Sara, Lima, Gisela, Órfão, Rosário, Quadros, Lúcia, Ferreira, Ana Cristina |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Journal of the Portuguese Society of Anesthesiology; Vol. 27 No. 1 (2018); 51-54 Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia; Vol. 27 N.º 1 (2018); 51-54 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP Journal of the Portuguese Society of Anesthesiology; Vol 27 No 1 (2018); 51-54 Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia; vol. 27 n.º 1 (2018); 51-54 |
ISSN: | 0871-6099 |
Popis: | Introduction: According to the of the National Health Service National Guidance’s of 2012, the presence of an Acute Pain Service (APS) is mandatory in the Hospitals of the National Health System with a surgical service, however it is known that these are not fulfilled in its totality.Methods: National survey directed to 39 hospital institutions.Results: Of the 39 respondents, 27 answered. There is an APS in all institutions and everyone gave utmost importance to their existence. In 7.4% of the institutions, the APS is constituted by a multidisciplinary team and in 77.8% there is an APS in all surgical services. Most have one in charge and in 55.6% there is a scaled anaesthetist. Ninety six percent have working protocols, 77% have training programs and 22.2% say they do not have the necessary devices. There were several hospital institutions with multiple answers, differing from each other.Discussion and Conclusion: Comparison of results with previous studies is limited. The APSs are given great importance and according to the norms, it is verified that there is an APS in all institutions, with a responsible and an anesthesiologist involved. However, the requirement for a multidisciplinary team, training and registers are not yet fully met, and there is still a high rate of lack of material. Two reasons cited for failure to comply with the guidance’s are the economic crisis and the lack of organization and communication within the institutions. One of the solutions could be to improve the communication and implementation of new strategies. Introdução: Segundo as normas da Direção Geral de Saúde (DSG) de 2012, a presença de uma Unidade de Dor Aguda (UDA) é obrigatória nos Hospitais do Sistema Nacional de Saúde (SNS) com um serviço cirúrgico, no entanto sabe-se que estas não são cumpridas na sua totalidade. Este trabalho tem como objetivo identificar as causas deste incumprimento.Métodos: Inquérito nacional dirigido a 39 instituições hospitalares.Resultados: Dos 39 inquiridos, responderam 27. Existe UDA em todas as instituições e todos deram importância máxima à sua existência. Em 7,4% das instituições a UDA é constituída por uma equipa multidisciplinar e em 77,8% existe UDA em todos os serviços cirúrgicos. A maioria tem um responsável e em 55,6% existe um anestesista escalado. Noventa e seis por cento possuem protocolos de atuação, 77% programas de formação e 22,2% afirmam não terem os dispositivos necessários. Verificaram-se algumas instituições hospitalares com múltiplas respostas, discrepantes entre si.Discussão e Conclusão: A comparação dos resultados com estudos anteriores é limitada. É dada grande importância às UDAs e de acordo com as normas, verifica-se que existe uma UDA em todas as instituições, com um responsável e um anestesiologista envolvido. No entanto, a obrigatoriedade de uma equipa multidisciplinar, a formação e os registos ainda não são cumpridos na sua totalidade, verificando-se ainda uma elevada taxa de falta de material. Duas razões apontadas para o incumprimento das normas são a crise económica e a falta de organização e comunicação dentro das instituições. Uma das soluções poderá passar por melhorar a comunicação e implementação de novas estratégias. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |