Aluísio de Azevedo e o Japão: uma apreciação crítica
Autor: | Ortiz, Renato |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 1997 |
Předmět: | |
Zdroj: | Tempo Social; v. 9 n. 2 (1997); 79-95 Tempo Social; Vol. 9 No. 2 (1997); 79-95 Tempo Social; Vol. 9 Núm. 2 (1997); 79-95 Tempo Social Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP Tempo Social, Volume: 9, Issue: 2, Pages: 79-95, Published: OCT 1997 |
ISSN: | 1809-4554 0103-2070 |
Popis: | Este artigo analisa o livro O Japão, de Aluísio de Azevedo, que foi vice-cônsul do Brasil em Yokohama entre 1987 e 1989. Busca inserir as opiniões do autor e o fascínio que ele parece demonstrar pelo Imperador no contexto complexo do processo de japonização que atravessava o Japão no final dos anos 80 do século passado. Imerso num debate que contrapunha modernização e tradição dentro dos parâmetros de um nacionalismo exaltado, busca-se investigar os fundamentos da visão proposta por um autor marcado pela brasilidade e por uma percepção idílica do isolacionismo nipônico, medida de pureza em relação à Europa. Ressalta-se a oscilação entre um olhar que tende a ver o Oriente como um bloco homogêneo, em contraste com o Ocidente, ao mesmo tempo que coloca em relevo a questão nacional que justamente é a afirmação de uma especificidade. The article analyses the book Japan by Aluísio de Azevedo, who was Brazil’s vice-consul in Yokohama, between 1887 and 1889. It tries to insert the author’s opinions and the fascination he seems to have for the Emperor in the complex context of japonization-process which ran throughout Japan at the end of the 80ies of the last century. Talking into account that the country of that time is immersed in a debate which opposes modernization to tradition inside the parameters of an exalted nationalism, the aim here is to investigate the fundaments of a perspective suggested by an author characterized by his brasility and by an idyllic perception of Japanese isolationism, a measure of purity in relation to Europe. The analysis emphasizes the oscillation between a look which tends to see the Orient as a homogeneous block contrasting with the Occident as well as the national question, which precisely is the assertion of a specificity. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |