Estresse Oxidativo como Fator Importante na Fisiopatologia da Doença de Alzheimer

Autor: Tanise Gemelli, Rodrigo Binkowski de Andrade, Alexandre Luz Castro, Larissa Pacheco Garcia, Cláudia Funcha
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira Multidisciplinar-ReBraM; v. 16 n. 1 (2013): janeiro/junho; 67-78
Revista Brasileira Multidisciplinar
Universidade de Araraquara (UNIARA)
instacron:UNIARA
Revista Brasileira Multidisciplinar-ReBraM /Brazilian Multidisciplinay Journal, Vol 16, Iss 1, Pp 67-78 (2013)
ISSN: 2527-2675
1415-3580
Popis: Oxidative stress has been associated to play a crucial role in the pathogenesis of many diseases, including neurodegenerative diseases. Alzheimer's disease is an age-related neurodegenerative disorder, which is recognized as the most common form of dementia. In this article, the aim was to review the involvement of oxidative stress on Alzheimer's disease. Alzheimer's disease is histopathologically characterized by the presence of extracellular amyloid plaques, intracellular neurofibrillary tangles, the presence of oligomers of amyloid-? peptide and loss of synapses. Moreover, the brain and the nervous system are more prone to oxidative stress and oxidative damage influences the neurodegenerative diseases. However, increased oxidative damage, mitochondrial dysfunction, accumulation of oxidized aggregated proteins, inflammation, and defects in proteins constitute complex intertwined pathologies that lead to neuronal cell death. Mitochondrial mutations on deoxyribonucleic acid and oxidative stress contribute to aging, affecting different cell signaling systems, as well as the connectivity and neuronal cell death may lead to the largest risk factor for neurodegenerative diseases such as Alzheimer's Disease. O estresse oxidativo tem sido apontado como um ator importante na patogênese de várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas. A Doença de Alzheimer é uma desordem neurodegenerativa relacionada à idade, que é reconhecida como a forma mais comum de demência. Neste artigo, o objetivo foi revisar a participação de estresse oxidativo na Doença de Alzheimer. A Doença de Alzheimer é caracterizada histopatologicamente pela presença de placas amilóides extracelulares, emaranhados neurofibrilares intracelulares, a presença de oligômeros do peptídeo -amiloide e a perda de sinapse. Além disso, o cérebro e o sistema nervoso são mais propensos ao estresse oxidativo e o dano oxidativo influencia nas doenças neurodegenerativas. Entretanto, o aumento do dano oxidativo, disfunção mitocondrial, acúmulo de agregados de proteínas oxidadas, inflamação e defeitos nas proteínas constituem patologias complexas interligadas que levam à morte celular de neurônios. Mutações no ácido desoxirribonucleico mitocondrial e estresse oxidativo contribuem para o envelhecimento, afetando diferentes sistemas de sinalização da célula, bem como conectividade neuronal, podendo levar à morte celular, sendo o maior fator de risco para doenças neurodegenerativas, como na Doença de Alzheimer.
Databáze: OpenAIRE