Xanthinuria secondary to allopurinolt therapy in dogs with canine leishmaniosis : current perspectives of the Iberian Veterinary Community
Autor: | Jesus, Laura Caparica Ferreira de |
---|---|
Přispěvatelé: | Leal, Rodolfo Assis Oliveira |
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP |
Popis: | Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária A xantinúria é o maior efeito adverso urinário em cães com leishmaniose tratados com alopurinol. Apesar das medidas preventivas e de maneio serem essenciais aquando desta terapêutica, a informação atualizada acerca do maneio da xantinúria é escassa. Este estudo visou investigar a abordagem médica da comunidade médico veterinária ibérica (IVC) na prevenção e maneio da xantinúria secundária ao tratamento com alopurinol na leishmaniose canina (CanLeish). Foi realizado um estudo transversal que teve como base o desenvolvimento de um questionário online e anónimo o qual foi difundido nas redes sociais da IVC. Este questionário detalhou as características gerais dos inquiridos; os regimes de prescrição do alopurinol; a interrupção do alopurinol e os seus efeitos adversos; a deteção, complicações e diagnóstico da xantinúria, assim como as medidas preventivas e reativas da xantinúria. Foram obtidas 230 respostas (131 de Portugal e 99 de Espanha). A maioria dos inquiridos segue as recomendações internacionais quando usa o alopurinol no tratamento da CanLeish. Um total de 54.6% destes afirmou já ter interrompido a terapêutica antes da sua duração ideal devido ao aparecimento de efeitos adversos além da xantinúria. Cerca de 71.6% dos inquiridos já detetou xantinúria, sendo o aparecimento de sinais clínicos urinários, a complicação mais comum. O método de diagnóstico mais usado para xantinúria é a urianálise. Considerando a prevenção da xantinúria, 75.1% dos clínicos informam os donos sobre a possibilidade de surgirem efeitos adversos associados ao alopurinol, mas apenas 28.4% consideram fazer a transição para uma dieta com baixo teor em purinas. A realização de urianálise e controlos imagiológicos é considerada por 71.2% e 31% dos inquiridos, respetivamente, para monitorizar o tratamento com alopurinol. Após ser detetada xantinúria, a abordagem terapêutica dos inquiridos consiste na interrupção do alopurinol, na diminuição da sua dose, no aumento da frequência de administração ou na sua substituição. Cerca de 72.1% tomam outras medidas, destacando-se a transição para uma dieta com baixo teor de purinas. A frequência estimada de xantinúria na prática clínica diária foi considerada inferior a 25% por 91.7% dos veterinários. Estes resultados revelam que a IVC está consciente da xantinúria como uma complicação comum do tratamento com alopurinol na CanLeish. Apesar das medidas preventivas serem por vezes negligenciadas, os Médicos Veterinários Ibéricos aparentam conhecer as diversas opções que podem ser usadas no maneio da xantinúria. ABSTRACT - Xanthinuria secondary to allopurinolt therapy in dogs with canine leishmaniosis : current perspectives of the Iberian Veterinary Community - Xanthinuria is the major urinary adverse effect in dogs with leishmaniosis under allopurinol therapy. Although preventive and management measures are essential for its treatment, updated information about xanthinuria management in clinical practice is lacking. This study aimed to investigate the current medical approach of the Iberian Veterinary Community (IVC) on prevention and management of xanthinuria secondary to allopurinol therapy in canine leishmaniosis (CanLeish). A cross-sectional study was conducted based on an online anonymous survey which was diffused via Iberian social network veterinary groups. This questionnaire detailed: general characteristics of the respondents; allopurinol prescription regimens; allopurinol withdrawal and adverse effects; xanthinuria detection, complications, and diagnosis; xanthinuria preventive and reactive measures. A total of 230 answers were obtained from the IVC (131 from Portugal and 99 from Spain). Most clinicians follow international recommendations when using allopurinol in CanLeish therapies. A total of 54.6% of clinicians stated that they had stopped the therapy before its ideal duration due to the appearance of adverse effects other than xanthinuria. About 71.6% of clinicians have detected xanthinuria, being the appearance of urinary clinical signs, the most common complication detected. Urinalysis was the preferred diagnostic method to detect xanthinuria. Considering its prevention, 75.1% of clinicians inform owners about possible adverse effects of allopurinol therapies, although only 28.4% consider an appropriate dietary change to a low purine diet. Urinalysis and imaging controls are used by 71.2% and 31% of clinicians, respectively, to monitor allopurinol therapies. When facing xanthinuria, measures concerning allopurinol therapy are considered, such as discontinuing it, reducing its dosage, increasing its administration frequency, or replacing it. Also, 72.1% of clinicians take other measures, with emphasis on the transition to a low-purine diet. Finally, the estimated frequency of xanthinuria in their daily practice was considered less than 25%, by 91.7% of veterinary surgeons. These findings show that the IVC is aware that xanthinuria is a common complication in CanLeish allopurinol therapies. Although preventive measures are often neglected, clinicians seem to be conscious about the different options that can be used to manage xanthinuria. N/A |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |