Migração de prótese esofágica para a região ileocecal
Autor: | Jorge, João Xavier, Sousa, Luís Almeida e, Panão, Edgard Augusto, Mendes, Sofia, Campos, Mário Júlio, Vale, Abel Cardoso |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Jornal Português de Gastrenterologia v.20 n.2 2013 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação instacron:RCAAP Jornal Português de Gastrenterologia, Volume: 20, Issue: 2, Pages: 66-69, Published: MAR 2013 |
Popis: | A colocação de próteses esofágicas metálicas autoexpansíveis é, na atualidade, uma das terapêuticas de eleição, entre as medidas paliativas, nos doentes com neoplasia esofágica estenosante inoperável. Todavia, a migração das próteses esofágicas continua a ser uma complicação importante. Reportamos um caso de um paciente de 66 anos de idade do género masculino, que tinha uma neoplasia do esófago distal, inoperável. Referia disfagia e apresentava-se muito emagrecido. Uma prótese metálica autoexpansiva coberta (Ultraflex) foi colocada e o paciente esteve assintomático durante 6 meses. Posteriormente, voltou a ter disfagia e retornou ao hospital. A radiografia do tórax não revelou a presença da prótese no esófago. Foi feita uma radiografia do abdómen que revelou a migração da prótese na fossa ilíaca direita. O paciente não referia obstipação nem dor abdominal. Uma segunda prótese foi colocada no esófago distal. Seis meses depois o paciente não tinha problemas em deglutir ou defecar. Em conclusão, tratou-se de um caso de migração de prótese esofágica para a região ileocecal num paciente com neoplasia esofágica inoperável. Nowadays, esophageal stent is an important palliative treatment of inoperable esophageal cancer. However, stent migration is still a common complication. We report a case of a 66 years old that had an esophageal inoperable cancer of distal esophagus. The patient had total dysphagia and a significant weight lost. A covert self-expanding metal stent was placed and he stayed well during almost 6 months. After that period, the patient restarted having dysphagia and went back to the hospital. Chest radiography was performed and no image of the stent was observed. An abdominal radiography was made and observed the image of the stent in the right iliac fossa. The patient did not complain a defecation problems or abdominal pain. Another covert stent was placed in the distal esophagus. After 6 months the migrated stent remained in the same place and the patient had no problem in defecation or eating. In conclusion, we described a case of stent migration to the ileo-cecal region, without signs of intestinal obstruction in a patient with an inoperable esophageal cancer |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |