Conocimiento de los médicos especialistas o en formación acerca de vacunas no sistemáticas en Uruguay

Autor: Pérez Sartori, Graciela, Brasó, Paulina, Medina, Julio
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Revista Médica del Uruguay, Vol 33, Iss 1, Pp 34-46 (2019)
Revista Médica del Uruguay, Volume: 33, Issue: 1, Pages: 72-99, Published: MAR 2017
ISSN: 1688-0390
0303-3295
Popis: Resumen Introducción: la carga de enfermedades inmunoprevenibles en adultos es elevada. La vacunación es una estrategia eficaz para prevenir estas enfermedades. Sin embargo la cobertura vacunal es baja. Varios trabajos evidencian como barrera contra la vacunación la falta de conocimiento de las indicaciones y contraindicaciones y la falta de recomendación de las vacunas por parte del médico. Objetivo: conocer cuánto saben los médicos especialistas o en formación acerca de las vacunas no sistemáticas (VNS, son las que no están en el carné de vacunación) en adultos y su accionar sobre la recomendación de las mismas. Material y método: estudio descriptivo de corte transversal tipo encuesta autoadministrada realizada a los médicos especialistas del Hospital de Clínicas, en el período setiembre-noviembre de 2014. Muestreo por conveniencia, no probabilística. Resultados: se entrevistaron 127 médicos de 12 especialidades. Nombraron tres VNS en forma adecuada 102 (80%); 116 (91%) refieren recomendarlas, y 84 (66%) generar un espacio para hablar de vacunas. Los que no lo generan aducen en el 49% olvido y en el 38% falta de tiempo. Responden en forma buena o adecuada las indicaciones de vacunación el 45%. Responden en forma adecuada las contraindicaciones el 35%. El error más frecuente fue contraindicar vacunas inactivadas a personas con inmunodepresión o enfermedad aguda no grave. Se encontró que los especialistas recomiendan VNS a la población específica que asisten en el 35% de los casos. Conclusiones: se encontró que los especialistas encuestados tenían un conocimiento pobre de las indicaciones y contraindicaciones de las VNS, dado que menos del 50% conocía las indicaciones y únicamente el 35% las contraindicaciones. Solo el 35% conocía las indicaciones específicas de las VNS de su especialidad. El error más frecuentemente cometido fueron las falsas contraindicaciones que llevan a oportunidades perdidas de vacunación. Estos hallazgos sugieren la necesidad de mejorar la formación de los médicos/especialistas para lograr mejores coberturas vacunales. Abstract Introduction: the burden of vaccine preventable diseases in adults is high. Immunization is an effective strategy to prevent these diseases. However, immunization coverage is low. Several studies evidence that ignorance of indications and contraindications for vaccinations, and failure of a recommendation for immunization by physicians constitute the main barriers. Objective: to learn about medical specialists’ or medical specialists trainees’ knowledge on “non-systematic” vaccinations (NSV, these are the vaccinations that are not included in the Certificate of vaccination) in adults and their behavior in connection with their recommendation. Method: descriptive, transversal study by means of a self-administered survey to medical specialists at the Clínica Hospital, between September and November, 2014. Convenience sampling, non-probability. Results: 127 physicians were interviewed, 12 specializations were covered. When asked to name NSV, 102 (80%) replied adequately, 116 (91%) state they recommend them and 84 (66%) declare they create a space to discuss vaccinations. Those who fail to do so argue they forget (49%) and they lack the time (38%). 45% of physicians provide adequate or appropriate information in regards to vaccination indications. 35% of physicians provide adequate or appropriate information in regards to vaccination contraindications. The most frequent mistake was to state inactive vaccines were contraindicated for immunocompromised patients or patients suffering from non-severe acute diseases. Specialists recommend NSV to the specific population they see in 35% of cases. Conclusions: the specialists surveyed evidenced poor knowledge about indications and contraindications of NSV, since less than 50% of them were aware of indication and only 35% of them were aware of the contraindications. Only 35% of physicians were familiar with NSV specific indications in their area of specialization. False contraindications were the most frequent mistake, leading to lost opportunities for immunization. These findings point out the need to improve the training of physicians’/specialists’ to achieve better immunization coverage. Resumo: Introdução: a carga de doenças imunopreveníveis em adultos é elevada. A vacinação é uma estratégia eficaz para prevenir essas doenças. No entanto a cobertura vacinal é baixa. Vários trabalhos mostram que a falta de conhecimento sobre as indicações e contraindicações e a falta de recomendação por parte do médico são barreiras contra a vacinação. Objetivo: avaliar o conhecimento dos médicos especialistas ou em formação sobre vacinas não sistemáticas (VNS - vacinas que não estão na caderneta de saúde) em adultos e suas ações relacionadas a recomendação das mesmas. Material e método: estudo descritivo transversal tipo entrevista auto administrada realizada a médicos especialistas do Hospital de Clínicas, no período setembro-novembro de 2014. Amostragem por conveniência, não probabilística. Resultados: 127 médicos de 12 especialidades diferentes foram entrevistados. 102 (80%) responderam de forma adequada sobre três VNS; 116 (91%) responderam que as recomendavam e 84 (66%) que criavam momentos para falar sobre as vacinas. Entre os que não criavam esse momento, 49% respondeu que era por esquecimento e 38% por falta de tempo. 45% respondeu de maneira correta ou adequada sobre as indicações de vacinação; 35% respondeu adequadamente sobre as contraindicações. O erro mais frequente foi contraindicar vacinas inativadas a pessoas com imunodepressão ou doença aguda não grave. Observou-se que os especialistas recomendam VNS a população específica que atendem em 35% dos casos. Conclusoes: os resultados mostraram que os especialistas entrevistados tinham pouco conhecimento sobre as indicações e contraindicações das VNS, pois menos de 50% conhecia as indicações e somente 35% as contraindicações. Somente 35% conhecia as indicações específicas das VNS da sua especialidade. O erro mais frequente estava relacionado com as falsas contraindicações que geravam oportunidades perdidas de vacinação. Estes achados sugerem que é necessário melhorar a formação dos médicos/especialistas para melhorar a cobertura vacinal.
Databáze: OpenAIRE