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Objetivo: Este estudo avaliou a prevalência de fatores de risco compartilhados e modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis entre estudantes de uma universidade pública brasileira. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 379 alunos de diferentes áreas de conhecimento e períodos. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável, contendo questões sobre o âmbito acadêmico, dados socioeconômicos, estado nutricional e estilo de vida. Resultados: No total, 95,4% dos estudantes apresentaram pelo menos três fatores de risco, sendo os mais comuns o baixo consumo de frutas, hortaliças e leite, o consumo de carnes com excesso de gordura, a ingestão de bebidas alcoólicas, a ausência/carência de exercícios físicos e o gasto excessivo de tempo com eletrônicos. Observaram-se diferenças significativas de comportamento em relação a gênero, área de conhecimento e período. Conclusão: Os resultados evidenciam um perfil preocupante entre os universitários e demonstram a necessidade de implementação de programas educativos no âmbito acadêmico, a fim de reduzir a exposição dos alunos aos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis |