Parcerias interorganizacionais em iniciativas de bancos comunitários
Autor: | Santos, Flavia Karla Gonçalves |
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Přispěvatelé: | Silva, Débora Eleonora Pereira da, Abreu, Aline França de |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFS Universidade Federal de Sergipe (UFS) instacron:UFS |
Popis: | The debates on social innovation have been gaining prominence in recent years, mainly because of the increase in socio-environmental problems and the neglect of government, of companies in meeting social needs. Therefore, these social innovations tend to be built through existing partnerships between actors (social entrepreneurs, organizations, government, social movements, community). Examples of social innovation partnerships include popular banks, exchange clubs, social cooperatives, cooperative societies of public interest. Intersectoral partnerships are seen as one of the causes of the sustainability of social initiatives, but these relationships are extremely complex, facing many challenges, such as autonomy, trust, Brazilian legislation, among others. In view of this, this research aims to understand how the dynamics of partnerships in Community Development Bank initiatives (CDBs) within the perspective of social innovation. A multiple case study was carried out in nine CDBs of the Northeast of Brazil: Lagoa de Dentro (PB), Santa Luzia (BA), Olhos D'água (AL), Ilhamar (BA), Jardim Botânico (PB), Purity Cocais (PI), Solidário do Gostoso (RN) and Rede Opala (PI). Focusing on the qualitative approach, a exploratory and descriptive, studied was carried out aud used as a strategy for data analysis, triangulation of data (interviews and documents) and content analysis. Based on the data analysis, this research verified that the CDBs of the Northeast of Brazil surveyed were implemented through the initiative of the solidarity incubators of the Federal University of Bahia and the Federal University of Paraíba. And the entities involved in the community execute the implementation process, through a management council, signing diverse partnerships of them (associations, groups, settlements, public entities, private entities). All of them are actors who give sustainability to the community banks, becoming partners. And it was evidenced that every partnership is valid, among the most diverse forms, because the community bank is not self-sustainable. Thus, there is an initial and continuous effort in the search for partnerships, and this contact is made through public presentations and by word of mouth. The results of the research indicate that despite efforts to acquire partners, it has been identified that it is difficult to form partnerships for the creation and maintenance of a community development bank, even though it has a social impact on the community. And this panorama stems from the community's lack of knowledge about what a community bank is, about prejudice with something new, and the lack of understanding as the social currency circulates. Since many partners only want financial return, they do not understand the dynamics of a community development bank. With this, it is perceived that the lack of knowledge, understanding on the subject of community development banks, makes it difficult to acquire partnerships, and that partnership is a key factor for the community bank to exist and grow. Therefore, community banks should be better disseminated and better managed in terms of publicity, so that their concept can be broader and thus achieve partnerships. Os debates sobre a inovação social vêm ganhando destaque nos últimos anos, principalmente por causa do aumento dos problemas socioambientais e o descaso do governo e das empresas no atendimento das necessidades sociais. Portanto, essas inovações sociais tendem a ser construídas por meio de parcerias existentes entre os atores (empreendedores sociais, organizações, governo, movimentos sociais, comunidade). Como exemplo de parcerias de inovação social podemos citar: os bancos populares, clubes de troca, cooperativas sociais e sociedades cooperativas de interesse público. As parcerias intersetoriais são verificadas como uma das causas da sustentabilidade das iniciativas sociais, porém essas relações são de extrema complexidade, enfrentando assim muitos desafios, como autonomia, confiança, legislação brasileira, entre outros. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo compreender como ocorre a dinâmica das parcerias em iniciativas de Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) dentro da ótica da inovação social. Foi feito um estudo de casos múltiplos em noves BCDs do Nordeste: Lagoa de Dentro (PB), Santa Luzia (BA), Olhos D’água (AL), Ilhamar (BA), Jardim Botânico (PB), Pureza (RN), Cocais (PI), Solidário do Gostoso (RN) e Rede Opala (PI). Com foco na abordagem qualitativa, a pesquisa foi de cunho exploratório e descritivo, onde foi utilizado como estratégia para análise dos dados a triangulação de dados (entrevistas e documentos) e a análise de conteúdo. A partir da análise de dados essa pesquisa verificou que os BCDs do Nordeste pesquisados foram implantados por meio da iniciativa das incubadoras solidárias da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal da Paraíba. As entidades envolvidas na comunidade executam o processo de criação por meio de um conselho gestor, firmando parcerias das mais diversas: associações, grupos, assentamentos, entidades públicas e entidades privadas. Todos esses mencionados são os atores que dão sustentabilidade aos bancos comunitários, tornando-se parceiros. E ficou evidenciado que toda parceria é válida, dentre as mais diversas formas, pois o banco comunitário não é autossustentável. Sendo assim, existe um esforço inicial e contínuo na busca de parcerias, e esse contato é feito por meio de apresentações públicas e por “boca a boca”. Os resultados da pesquisa indicam que apesar dos esforços para aquisição de parceiros, identificou-se que é difícil formar parcerias para criação e manutenção de um banco comunitário de desenvolvimento, mesmo tendo um impacto social para a comunidade. E este panorama decorre da falta de conhecimento da comunidade sobre o que é um banco comunitário, do preconceito com algo novo e a falta de entendimento como a moeda social circula, visto que muitos parceiros só querem retorno financeiro, não compreendendo a dinâmica de um banco comunitário de desenvolvimento. Com isso, percebe-se que a falta de conhecimento, entendimento sobre o assunto de bancos comunitários de desenvolvimento, dificulta a aquisição de parcerias, sendo que a parceria é um fator primordial para que o banco comunitário exista e cresça. Por isso, os bancos comunitários devem ser difundidos e melhor geridos no tocante a publicidade, fazendo com que o seu conceito tenha um maior alcance e assim consigam parcerias. São Cristóvão, SE |
Databáze: | OpenAIRE |
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