Resposta ao uso da terapia de reposição enzimática na doença de pompe: uma revisão sistemática com metanálises

Autor: Ferreira, Kariny Maria Silva
Přispěvatelé: Toralles, Maria Betânia Pereira, Mendes, Carlos Maurício Cardeal, Leão, Emília Katiane Embiruçu de Araújo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFBA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
Popis: Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-25T16:31:40Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Kariny.pdf: 1974860 bytes, checksum: 638f3d9ed37db0a1f7003d2c94c3231b (MD5) Made available in DSpace on 2016-10-25T16:31:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Kariny.pdf: 1974860 bytes, checksum: 638f3d9ed37db0a1f7003d2c94c3231b (MD5) Contexto: A Doença de Pompe, também conhecida como Doença de Depósito do Glicogênio tipo II ou Deficiência de maltase ácida, caracteriza-se pelo acúmulo de glicogênio intralisossomal devido à atividade insuficiente da enzima alfa-glucosidase ácida. Isso acarreta disfunções principalmente nos tecidos musculares cardíaco, respiratório e esquelético. É considerada uma doença rara com padrão de herança autossômico recessivo, cuja incidência total é estimada em 1:40.000 nascimentos vivos. A apresentação clínica é bastante diversificada e pode se manifestar em qualquer idade. Inicialmente, não existia nenhum tratamento específico para a Doença de Pompe e as medidas estavam voltadas para cuidados paliativos. Em 2006, a Terapia de Reposição Enzimática (TRE) com alfa-glucosidase ácida foi aprovada como tratamento específico dessa patologia. Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento com TRE em pacientes com Doença de Pompe através de uma revisão sistemática com metanálises. Método: A revisão sistemática foi realizada a partir de buscas nas bases de dados eletrônicas, com restrição do ano de publicação em 2006, e nas listas de referências dos artigos selecionados. Foram incluídos estudos observacionais prospectivos que avaliaram determinadas variáveis relacionando-as com a eficácia da TRE a partir da evolução dos doentes antes e após o tratamento. As variáveis utilizadas foram: teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), capacidade vital forçada (CVF), nível sérico de creatinoquinase (CK) e índice de massa ventricular esquerda (IMVE). Resultados: Foram identificados 14 estudos para inclusão nas metanálises. Individualmente, poucos estudos mostraram diferença estatisticamente significante: 01 estudo primário na variável TC6M no referente à diferença média; e 2 na variável IMVE em ambas as metanálises nos cálculos de diferença média e diferença média padronizada. No referente à medida resumo, esta também se apresentou estatisticamente significante no TC6M e no IMVE no referente à diferença média e diferença média padronizada. Nenhum viés de publicação foi encontrado. Conclusões: O impacto da intervenção, no geral, nas quatro medidas representativas das variáveis, foi considerado de pequena magnitude (TC6M e CK com pequena magnitude; CVF sem efeito e IMVE com média magnitude). Porém, o IMVE que assumiu o maior valor correspondente à magnitude média. Outros estudos devem continuar sendo realizados porque apesar das diferenças identificadas entre os mesmos, o impacto clínico considerado como melhora, por menor que seja, merece destaque ao influenciar na sintomatologia do quadro grave da doença e no contexto o qual o paciente com a Doença de Pompe está inserido.
Databáze: OpenAIRE