La formation au journalisme est-elle utile/indispensable? Quelques leçons du passé et du présent pour préparer l’avenir

Autor: Delporte, Christian
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Mediapolis-Journal of Communication, Journalism and Public Space; No. 3 (2016): Journalism Education in the 21st Century; 27-39
Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público; N.º 3 (2016): O Ensino do Jornalismo no século XXI; 27-39
ISSN: 2183-5918
2183-6019
DOI: 10.14195/2183-6019_3
Popis: This article analyses the numerous and recurrent criticisms aimed at the training of journalists (superficiality, formatting, technicality, inefficiency towards labour market and new technological tools - Internet, social reproduction) and tries to place them in a historical and comparative perspective. Establishing journalism schools, rather than arising from a willingness to prepare for technical tools, was part of an ideological project whose origins and foundations were later forgotten. The debate over the balance between theory and practice has been repeated for a century. In the meantime, training has moved away from academic culture to respond directly to the supposed - and contradictory - needs of the employers. Future trainings are those that demonstrate to be able to produce professionals who will be able to respond to the challenges of information in the future, backed by a solid culture, an essential condition for a critical mind.
Este artigo examina as numerosas e recorrentes críticas que visam a formação de jornalistas (superficialidade, formatação, tecnicismo, ineficácia face ao mercado de trabalho e aos novos instrumentos tecnológicos – Internet –, reprodução social) e tenta enquadrá-las numa perspetiva histórica e comparativa. A criação de escolas de jornalismo, mais do que decorrente de uma vontade em preparar para as técnicas, constituiu-se como projeto de caráter ideológico cujas origens e fundamentos foram posteriormente esquecidos. O debate acerca do equilíbrio entre teoria e prática repete-se desde há um século. Entretanto, as formações foram-se afastando da cultura académica a fim de responderem diretamente às supostas necessidades – e contraditórias – dos empregadores. As formações de futuro são aquelas que demonstrem produzir profissionais capazes de dar resposta aos desafios da informação do futuro, com uma sólida cultura, condição essencial ao desenvolvimento do espírito crítico.
Databáze: OpenAIRE