Autor: |
de Carvalho, Bruno Ramalho, Caetano, João Pedro Junqueira, Cavagna, Mário, Marinho, Ricardo Mello, Silva, Adelino Amaral, Nakagawa, Hitomi Miura |
Zdroj: |
Reprodução & Climatério; January-April 2017, Vol. 32 Issue: 1 p31-38, 8p |
Abstrakt: |
A oncofertilidade é um campo de interesse interdisciplinar de desenvolvimento recente que busca mesclar os conhecimentos em oncologia e medicina reprodutiva, com a contribuição das técnicas de reprodução assistida, para o desenvolvimento de estratégias de preservação da função gonadal e oferecer a possibilidade da procriação biológica aos sobreviventes de câncer. As estratégias de preservação da fertilidade feminina em pacientes oncológicas atualmente aceitas para a prática rotineira são a criopreservação de embriões e a criopreservação de oócitos maduros. Ocorre que, para execução de ambos, a indução de ovulação é obrigatória e, com ela, vêm os riscos teóricos de estimulação do crescimento de tumores estrogênio‐dependentes e a postergação do início do tratamento antineoplásico. Os protocolos de estimulação ovariana de início aleatório contemplam a intenção de se minimizar o atraso no início da quimioterapia ou radioterapia e o bloqueio ao crescimento tumoral e oferecem resultados satisfatórios, semelhantes aos obtidos em protocolos de início habitual. Apresentamos neste artigo as diretrizes clínicas da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana para indução de ovulação em pacientes com tumor estrogênio‐dependente. |
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