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Objetivo: Avaliar a influência da lactatemia em pacientes idosos internados em UTI e sua relação com a mortalidade desses pacientes. Métodos: Estudo de coorte histórico envolvendo pacientes idosos (>65 anos) internados na UTI de um hospital privado do município de João Pessoa no ano de 2017. Resultados: 432 pacientes, com uma mortalidde de 18%. O lactato dos pacientes em geral foi de 2±2,74, sendo maior nos que evoluíram para óbito (4 + 3 vs 2 + 2, p<0,0001). a maioria dos pacientes que sobreviveram tiveram um Lactato<2 (66,7%, enquanto apenas 17,% dos evoluíram para óbito tiveram tais resultados, p<0,0001). Apenas 10,8% dos sobreviventes tiveram lactatemia<4 mmol/L, contra 44,% dos que evoluíram para óbito (p<0,0001). A Odds Ratio para óbito do Lactato<1 foi de 0,118 (IC95% 0,03-0,473), enquanto que níveis acima de 2 mmol/L foi de 3,78 (IC95% 2,193-6.54) e para>4 mmol/L de 3,85 (IC95% 2 - 5). A área sob Curva ROC da Lactatemia para predição de óbito nesses pacientes foi de 0,778 (p<0,001). Conclusão: Pacientes idosos que evoluíram para óbito tiveram valores de lactatemia significativamente maior do que o dos sobreviventes. Acima de 2 mmol/L e sobretudo>4 mmol/L fatores de risco de óbito, enquanto valores<1 mmol/L foi um fator de proteção nessa população. Além disso o valor do lactato na admissão teve uma acurácia significativa para predição de óbito nesses pacientes. [ABSTRACT FROM AUTHOR] |