Leite humano suplementado versus leite humano não suplementado na alimentação de recém-nascidos de muito baixo-peso: efeitos sobre a mineralização óssea e o crescimento
Autor: | Einloft, Paulo Roberto |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da PUC_RSPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPUC_RS. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427962-Texto+Completo-0.pdf: 2064672 bytes, checksum: e70342c4be54a650d33c38d933c4214f (MD5) Previous issue date: 2010 BACKGROUND: Preterm babies with very low birth weight fed human milk have high risk for insufficient bone mineralization and grow to deficiency. The addition of multinutrient supplement to correct these human milk deficiencies has been controversial. OBJECTIVE: to evaluate the efficacy of a multinutrient supplement added to the human milk (FM85™ Nestle Nutrition), with a new modified formula, developed to increase the bone mineralization and growth of preterm with very low birth weight fed human milk. METHODS: Between July 2006 and January 2010, the newborns with birth weight less than 1,500g admitted to the Neonatal Intensive care Unit at Hospital Sao Lucas, PUCRS were included in the study, being divided in two groups: Group 1- received human milk plus FM85™; Group 2- receiving just human milk. The anthropometric data were evaluated. The bone mineralization was estimated through the total body bone densitometry with double energy xRay. During all study period, some laboratorial analyses were evaluated, such as: serum levels of alkaline phosphate, calcium and phosphorus, as well as urinary calcium and phosphorus. RESULTS: 19 preterm babies receiving human milk plus FM85™ who completed the study protocol were compared with 19 that received just human milk. The two groups did not show any differences regarding gestational age (29,7 sem ± 2,4 versus 29,3 sem ± 2,1; p = 0,91), weight (1. 168 g ± 199 versus 1. 178 g ± 231; p = 0,73), height (36,2 cm ± 3,4 versus 37,6 cm ± 2,4 cm; p = 0,81) and cephalic perimeter (26,1 cm ± 2,7 versus 26,1 cm ± 1,9; p = 1,0), as well as bone mineral content (5,49 ± 3,65 g versus 4,34 ± 2,98 g; p = 0,39) and bone mineral content adjusted for body weight (4,54 ±,76 g versus 3,40 ± 2,14; p = 0,23) and bone mineral content adjusted for body weight. The volume and percentage of ingested human milk as well as the length of hospital stay was similar in both groups at the Neonatal Intensive care Unit discharge. There were no differences between the two groups as far as calcium and phosphorus serum levels, as well as calcium and phosphorus urinary levels. The alkaline phosphatase serum levels was higher in newborns receiving human milk plus FM85™ (720 ± 465 versus 391 ± 177; p= 0. 007). The bone mineral content was significantly higher in newborns receiving HM plus FM85™ (10. 39 ± 4. 71 g versus 6. 19 ± 3. 23 g; p = 0,003). Likewise, the bone mineral content / kg was significantly higher in newborns receiving human milk plus FM85™ (5,29 ± 2,5 g/Kg versus 3,17 ± 1,6 g/Kg; p =0,005).CONCLUSIONS: Our data suggest that supplementation of human milk with FM85™ improves bone mineralization of the very low birth weight preterms. INTRODUÇÃO: Os recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso, alimentados com leite humano, tem risco de apresentar deficiências na mineralização óssea e no seu crescimento. A suplementação do leite humano com compostos multinutrientes para a correção destas deficiências tem sido motivo de controvérsias. OBJETIVO: Avaliar a eficácia de um suplemento para o leite humano (FM85® Nestle Nutrition), com uma formulação recentemente modificada, desenvolvida com o propósito de melhorar a mineralização óssea e o crescimento de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso alimentados com leite humano.MÉTODOS: Foram estudados 19 recém-nascidos pré-termo com menos de 1500 g de peso ao nascimento, durante a internação na UTI-Neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS, entre julho de 2006 e janeiro de 2010. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos: o grupo 1 recebeu leite humano acrescido de FM85® e o grupo 2 que recebeu leite humano sem FM85®. Foram registrados as medidas antopométricas. A mineralização óssea foi avaliada através de densitometria óssea de corpo inteiro com raio X de dupla energia. Durante todo o estudo foram realizados exames laboratoriais de controle como fosfatase alcalina, cálcio, fósforo, cálcio e fósforo urinário. RESULTADOS: Foram comparados 19 pré-termos que utilizaram leite humano com FM85® e 19 que ingeriram apenas leite humano. Os dois grupos não apresentaram diferenças significativas tanto na entrada como no final do estudo em relação a idade gestacional (média 29,7 sem ± 2,4 versus 29,3 sem ± 2,05; p = 0,91), peso (1. 168 g ± 199 versus 1. 178 g ± 231; p = 0,73), comprimento (36,2 cm ± 3,4 versus 37,6 cm ± 2,4; p = 0,81) e perímetro cefálico (26,1 cm ± 2,7 versus 26,1 cm ± 1,9; p = 1,0). O conteúdo mineral ósseo (5,49 ± 3,65 g versus 4,34 ± 2,98 g; 0,39; p = 0,39) e o conteúdo mineral ósseo corrigido pelo peso (4,54 ± 2,76 g versus 3,40 ± 2,14; p = 0,23) bem como o total do leite humano ingerido e o tempo de internação foram semelhantes nos dois grupos. O volume percentual de leite humano ingerido, e tempo de internação também foram semelhantes entre os dois grupos no momento da alta. Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao cálcio e fósforo sérico, assim como ao cálcio e fósforo urinário. A fosfatase alcalina foi mais elevada no grupo que não utilizou o suplemento FM85® (720 ± 465 UI versus 391 ± 177 UI; p = 0,007). O conteúdo mineral ósseo foi maior no grupo FM85® no final do estudo (10,39 ± 4,71 g versus 6,19 ± 3,23 g; p = 0,003). Da mesma forma, a concentração mineral óssea/Kg do grupo FM85® foi maior que a do grupo do leite humano suplementado (5,29 ± 2,5 g/Kg versus 3,17 ± 1,6 g/Kg; p =0,005).CONCLUSÕES: Nossos dados sugerem que a suplementação do leite humano com FM85® leva a uma melhora da mineralização óssea dos recém nascidos pré-termos de muito baixo peso. |
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