O fora na literatura de Hilda Hilst

Autor: Amanda JÃssica Ferreira Moura
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCUniversidade Federal do CearáUFC.
Druh dokumentu: masterThesis
Popis: CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
Cette recherche traite de lâÃtude de trois textes de Hilda Hilst â A Obscena Senhora D, Com os meus olhos de cÃo et âKadoshâ â proposant de rÃflÃchir sur un fil conducteur qui semble les interconnecter: la rÃcurrence de personnages Ãcrivains qui ont lâintention de chercher Dieu. Une telle situation ne semble jamais conduire les protagonistes à la paix intÃrieure ou à lâapaisement de leurs questions, mais à une zone dâagitation et de perte, à un dehors oà HillÃ, AmÃs et Kadosh nâont plus de maÃtrise; rÃgion ou expÃrience de mystÃre, la rupture de la logique traditionnelle. Dans ce cours, nous observons que le divin et le mot poÃtique pressent les sujets en les retirant de lâautorità afin que le dehors, la voix venue d'ailleurs, lâinconnu, puisse, insubordonnÃ, briller. En dialogue, surtout avec la pensÃe de Maurice Blanchot, mais aussi avec des penseurs tels que Barthes, Foucault et Bataille, des questions liÃes à la crÃation littÃraire sont posÃes, telles que : lâexemption de lâauteur, la solitude essentielle, le silence propre à la littÃrature, la parole brute et la parole essentielle, lâimage et le symbole dans lâespace littÃraire et la notion de neutre.
A presente pesquisa dedica-se ao estudo de trÃs textos de Hilda Hilst â A Obscena Senhora D, Com os meus olhos de cÃo e âKadoshâ â propondo-se a refletir acerca de um fio condutor que parece interligÃ-los: a recorrÃncia de personagens escritores que intentam uma busca por Deus. Tal situaÃÃo parece nunca levar os protagonista à paz interior ou ao apaziguamento de suas questÃes, mas a uma zona de inquietaÃÃo e extravio, a um fora, onde HillÃ, AmÃs e Kadosh jà nÃo tÃm domÃnio; regiÃo ou experiÃncia de mistÃrio, de quebra da lÃgica tradicional. Nesse percurso, observamos que o divino e a palavra poÃtica pressionam os sujeitos destituindo-os de autoridade para que o fora, a voz vinda de outro lugar, o desconhecido, possa, insubordinado, brilhar. Em diÃlogo, especialmente, com o pensamento de Maurice Blanchot, mas tambÃm com pensadores como Barthes, Foucault e Bataille, questÃes relativas ao fazer literÃrio sÃo postas, como: a dispensa do autor, a solidÃo essencial, o silÃncio prÃprio à literatura, a palavra bruta e a palavra essencial, a imagem e o sÃmbolo no espaÃo literÃrio e a noÃÃo do neutro.
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