Ativação dos músculos inspiratórios durante e após exercício : efeito metabólico e na redistribuição do fluxo sangüíneo
Autor: | Chiappa, Gaspar Rogério da Silva |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2007 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSUniversidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Introdução: Em indivíduos saudáveis, a ativação dos músculos inspiratórios pode reduzir fluxo sangüíneo periférico mediado pela ação do metaboreflexo muscular inspiratório. Objetivos: Testar a hipótese de que ativação dos músculos inspiratórios durante a recuperação do exercício máximo contribuiria para clearance, além de conduzir redução dos níveis de lactato em indivíduos saudáveis. Avaliar o efeito da ativação dos músculos inspiratórios sobre a resposta do fluxo sangüíneo nos membros em repouso e em exercício em pacientes com insuficiência cardíaca e fraqueza muscular inspiratória (IC) comparado com indivíduos saudáveis e se o treinamento muscular inspiratório é capaz de atenuar esta resposta. Métodos: Doze indivíduos saudáveis realizaram dois testes cardiopulmonares máximos seguidos de 20 min de recuperação com e sem carga inspiratória para avaliação dos níveis de lactato. Em 18 pacientes com IC e 10 individuos saudáveis, a fadiga dos músculos inspiratórios foi induzida pela adição de carga inspiratória de 60% da pressão inspiratória máxima, enquanto que o fluxo de sangue da panturrilha em repouso (FSP) e antebraço em exercício (FSA) foram medidos através de pletismografia. Para os pacientes com IC, foram realizadas também medidas após 4 semanas de treinamento muscular inspiratório. Resultados: A ativação dos músculos inspiratórios reduziu o nível de lactato de recuperação em comparação à situação sem resistência inspiratória. Com fadiga muscular inspiratória, os pacientes com IC apresentaram maior redução do FSP (55 ± 12 % vs. 14 ± 5%, p < 0,01) e atenuação do aumento do FSA em exercício (6,9 ± 2,0 vs. 11,2 ± 1,1 ml/min.100ml; p = 0.01) quando comparado aos indivíduos saudáveis. Após 4 semanas de treinamento muscularinspiratório, os pacientes com IC melhoraram o FSP (1,19 ± 0,3 vs. 2,0 ± 1,0 ml/min.100ml; p = 0.01) e FSA em exercício (6,9 ± 2,0 vs. 9,8 ± 2,8 ml/min.100ml; p = 0.01) com fadiga do músculo inspiratório. Conclusões: Esses dados são consistentes com a noção de que os músculos inspiratórios podem ser consumidores de lactato durante a recuperação do exercício e que a fadiga dos músculos inspiratórios resulta em redução do fluxo de sangue para membros em repouso e em exercício. Em pacientes com IC, o treinamento muscular inspiratório melhora a redistribuição do fluxo de sangüíneo. Background: In healthy subjects, inspiratory muscle activation may reduce peripheral blood flow, a response know as the inspiratory muscle-mediated metaboreflex. Objectives: We tested the hypothesis that inspiratory muscle activation during recovery of intense exercise would contribute to lactate clearance. We also evaluated the effect of inspiratory muscle activation on blood flow response to the resting and exercising limbs in patients with chronic heart failure and inspiratory muscle weakness (CHF) compared with healthy subjects and whether inspiratory muscle training attenuates this effect. Methods: Twelve healthy men underwent 2 maximal incremental exercise tests followed of the 20 min recovery period with and without inspiratory resistance for the evaluation of blood lactate levels. In 18 patients with CHF and 10 healthy volunteers, inspiratory muscle fatigue was induced by the addition of inspiratory load of 60% of maximal inspiratory pressure, while blood flow to the resting calf (CBF) and exercising forearm (FBF) were measured by venous occlusion plethysmography. For the patients with CHF, measurements were also made after a 4-week program of inspiratory muscle training. Results: Inspiratory muscle activation reduced lactate levels during recovery of intense exercise. With inspiratory muscle fatigue, CHF patients presented a more marked reduction in resting CBF (mean ± SD 55 ± 12 vs. 14 ± 5 %, P < 0.01%) and showed an attenuated rise in FBF (6.9 ± 2.0 vs 11.2 ± 1.1 ml/min.100ml; P = 0.01) when compared to controls. After 4 weeks of inspiratory muscle training, CHF patients improved resting CBF (1.19 ± 0.3 vs 2.0 ± 1.0 ml/min.100ml; P =0.01) and exercise FBF (6.9 ± 2.0 vs 9.8 ± 2.8 ml/min.100ml; P = 0.01) with inspiratory muscle fatigue. Conclusions: These data are consistent with the notion that inspiratory muscles may be net consumers of lactate during recovery from intense exercise. In patients with CHF, the induction of inspiratory muscle fatigue results in marked reduction of blood flow to resting and exercising limbs. Inspiratory muscle training improves blood flow redistribution in these patients. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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