Avaliação cardiorrespiratoria e da densidade mineral ossea de pacientes com lesão medular
Autor: | Pithon, Karla Rocha |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UnicampUniversidade Estadual de CampinasUNICAMP. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Orientador: Alberto Cliquet Junior Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas Made available in DSpace on 2018-08-15T13:59:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pithon_KarlaRocha_D.pdf: 2904510 bytes, checksum: 5e11e0764c499e8dce17f09bd0f6d191 (MD5) Previous issue date: 2010 Pacientes com lesão medular reconhecidamente desenvolvem muitas adaptações sistêmicas. Condições, como fraqueza da musculatura respiratória, paralisia e alterações na função pulmonar e conseqüentemente o aumento do índice de doenças pulmonares, são observadas. Recentemente, o aumento de doenças cardiovasculares também tem ocorrido entre esses pacientes, além das complicações provenientes da osteoporose que já são bem conhecidas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações do sistema cardiorrespiratório e esquelético de pacientes com lesão medular em 4 estudos. O estudo 1 avaliou a variabilidade da frequência cardíaca na posição supina e sentada e arritmia sinusal respiratória (ASR) de 37 homens com e sem lesão medular. Os pacientes tetraplégicos apresentaram uma redução dos valores máximos da frequência cardíaca durante ASR. O estudo 2 avaliou a função pulmonar de 23 pacientes com tetraplegia. Os valores de capacidade vital forçada, volume expiratório forçado 1s e ventilação voluntária máxima mostraram que a capacidade pulmonar dos pacientes com lesão medular foi reduzida. O estudo 3 propôs a adaptação do teste de caminhada de 6 minutos para 9 pacientes com paraplegia completa auxiliados por marcha artificial com eletroestimulação neuromuscular e andador. O estudo 4 investigou a densidade mineral óssea e fatores de risco cardiovascular de 44 homens com e sem lesão medular. Os pacientes com lesão medular apresentaram osteoporose e/ou osteopenia e o espessamento da camada íntima-média da carótida, porém os valores do lipidograma e triglicérides foram dentro da faixa de normalidade. A pressão arterial foi menor nos pacientes tetraplégicos. Análise estatística: Os dados foram apresentados em mediana (intervalo interquartil) e/ou média (±DP) e em Box-plot. Diferenças entre grupos foram demonstradas pelo intervalo de confiança da mediana, nível de significância em 5% ou teste t pareado. Conclusões: A atuação simpática e parassimpática no coração alcançou a homeostase, quando os pacientes foram mantidos nas posições supina ou sentada e o teste de ASR mostrou uma diminuição da atuação parassimpática no coração dos pacientes tetraplégicos, possivelmente para compensar uma diminuição ou ausência da atuação simpática, devido ao comprometimento do sistema autonômico pela lesão medular. O teste de caminhada de 6 minutos foi adaptado para avaliar os pacientes com lesão medular completa e se mostrou eficiente. Já a avaliação da função pulmonar dos pacientes mostrou a necessidade de novas equações de predição baseadas em uma população específica e suas características. Por último, os resultados obtidos através da densitometria mineral óssea comprovaram a presença de osteoporose e/ou osteopenia nos pacientes com lesão medular. E um aumento na espessura da camada intima-média da carótida foi observado através da ultrassonografia de carótida. Esses dados reforçam a hipótese de uma possível associação entre essas duas patologias. It is known that individuals with Spinal Cord Injury (SCI) present systemic adaptation. SCI causes respiratory muscle weakness, paralysis and abnormal pulmonary function. Cardiovascular disease is also increased in spinal cord injured subjects and osteoporosis as well. The aim of this study was to assess cardio respiratory and bone diseases in subjects with SCI. Four studies were performed. The first study assessed heart rate variability in supine and seated position and respiratory sinus arrhythmia (RSA) maneuver in 37 subjects with and without SCI. Tetraplegic subjects showed the lowest values of maximal heart rate during RSA. The second study assessed pulmonary function in 23 tetraplegic subjects. Forced vital capacity, maximal voluntary ventilation, forced expired volume showed that the SCI subjects' pulmonary capacity was reduced when compared with able body subjects. The third study adapted the "6 minutes' walk test" to assess complete patients with SCI during gait therapy. The fourth study investigated the clinical presence of osteoporosis and cardiovascular risk factors in 44 subjects with and without SCI. Subjects showed osteoporosis or osteopenia and increased intima-media thickness, although lipids and triglycerides were with normal ranges. Blood pressure in tetraplegic subjects was lower than in paraplegic and control groups. Statistical Analysis: Data are expressed as median (interquartile interval) and presented in box-plot (median, 1st and 3rd quartiles, minimum and maximum). Differences between groups were demonstrated by confidence interval of median, significance level set at ? = 0.05, or mean (±SD) and paired t test. Conclusions: Sympathetic and parasympathetic nervous system allow homeostasis when the subjects are kept in supine or seated position; RSA maneuver showed a reduction in parasympathetic system action in the heart of tetraplegic subjects to compensate a reduction or loss of sympathetic action in spinal cord lesion. "Six minutes walk test" was well adapted and efficient. Pulmonary function showed the necessity to create new predicts equations based on local population characteristics. Finally, bone mineral density showed osteoporosis or osteopenia in paraplegic and tetraplegic individuals as well as increased carotid intima-media thickness measured through ultrasound exam. Doutorado Pesquisa Experimental Doutor em Cirurgia |
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