Estudo da interação entre a argamassa de assentamento e o bloco de concreto para alvenaria estrutural
Autor: | Casali, Juliana Machado |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2008 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaUFSC. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Made available in DSpace on 2012-10-23T17:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 252696.pdf: 20783117 bytes, checksum: 1c1a255cf7a894acbed379ccaba5f991 (MD5) Este trabalho teve como objetivo principal estudar a interação entre a argamassa de assentamento e o bloco de concreto: transporte de água e aderência. Inicialmente foram desenvolvidos procedimentos de ensaio para: caracterização das juntas de assentamento, avaliação da transferência de água da argamassa para o bloco de concreto e determinação da resistência de aderência na flexão em mini-prismas (método reduzido proposto). Após a realização de alguns estudos piloto foi definido o programa experimental com a utilização de quatro tipos de argamassas diferentes (argamassa mista - cimento e cal - com e sem aditivo e argamassa de cimento com e sem aditivos) e dois blocos de concreto de fabricantes distintos. Na caracterização dos blocos de concreto observou-se uma diferença entre as faces dos blocos de concreto (superior e inferior), tanto nas propriedades físicas e mecânicas do concreto constituinte do bloco quanto na microestrutura dessas faces (diferenças ainda em função da origem e do processo de fabricação). Para as juntas de assentamento observou-se a diferença entre as juntas com sucção do bloco de concreto e sem sucção (impermeáveis), inclusive na microestrutura que também foi influenciada pela composição da argamassa. A interação entre a argamassa e o bloco de concreto foi avaliada no estado fresco com a obtenção da quantidade de transferência de água proveniente da argamassa para o bloco de concreto (os valores obtidos variaram em função do tipo de argamassa e da sucção do bloco de concreto). No estado endurecido, o método reduzido proposto para avaliar a resistência de aderência na flexão em mini-prisma foi adequado e possibilitou avaliar a resistência em cada face do bloco de concreto. Ela foi influenciada pelo tipo de argamassa, pela absorção de água do bloco de concreto, pela temperatura e pelo tipo de cura. No ensaio de mini-prisma foi possível obter a resistência de aderência "potencial" entre a argamassa e o bloco de concreto. Já a resistência de aderência em prisma foi influenciada pelo tipo de argamassa, pela temperatura e pela cura empregada. Comparando os resultados obtidos dos ensaios em mini-prisma e em prisma, verificou-se uma correlação entre as resistências de aderência obtidas. Além disso, foi possível obter uma relação (resistência prisma/resistência em mini-prisma) distinta para cada argamassa, maior para argamassa mista (0,88) e menor para a argamassa de cimento com aditivos (0,50). A partir dos resultados obtidos de resistência de aderência (mini-prisma) e da quantidade de água proveniente da argamassa absorvida pelo bloco de concreto, obtiveram-se correlações entre essas propriedades que, no entanto, são distintas para cada argamassa, inclusive com tendências diferentes. Com os resultados obtidos, observou-se que existe uma combinação ideal entre a argamassa de assentamento e o bloco de concreto onde ocorre a maior interação entre eles (maior resistência de aderência). |
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