Compartilhando genes e identidades : orientação genética, raça e políticas de saúde para pessoas com doença e traço falciforme em Pernambuco
Autor: | Silva, Ana Cláudia Rodrigues da |
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Jazyk: | Breton |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPEUniversidade Federal de PernambucoUFPE. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-11T13:42:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Cláudia Rodrigues da Silva.pdf: 2679206 bytes, checksum: e1b7680abdb5fd541507c2cd33401919 (MD5) Made available in DSpace on 2015-03-11T13:42:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Cláudia Rodrigues da Silva.pdf: 2679206 bytes, checksum: e1b7680abdb5fd541507c2cd33401919 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 A genética tem ocupado espaço cada vez maior em nossas vidas, principalmente, quando se trata de saúde. Para alguns, representa esperança, para outros, perigo. Nesse sentido, faz-se necessário compreender que, a nova genética/genômica, apesar de sua pretensa universalidade, assume configurações particulares a depender do contexto histórico e sociocultural em que se insere. Baseada nesse fato, essa tese aborda a complexa relação entre genética, raça e saúde, a partir da prática do aconselhamento/orientação genética para pessoas com traço e doença falciforme em Pernambuco. Mostra que, a doença falciforme, cuja causa encontra-se em uma modificação/mutação gênica ocorrida no continente africano, insere-se num contexto mais amplo das relações raciais nacionais e internacionais e das políticas públicas de saúde. Por ser prevalente em pessoas negras, raça assume papel importante na trajetória da doença, assim como a miscigenação, apresentada como o maior vetor de propagação do gene falciforme pelo mundo. O aconselhamento/orientação genética é visto aqui como um espaço de poder-saber em que estão imbricadas concepções de raça biológica e raça social. Ele objetiva informar pessoas sobre sua condição genética para que se tomem decisões autônomas e conscientes referente à reprodução, porém, na prática, transforma indivíduos comuns em indivíduos com uma alteração genética, com uma identidade genética O gene falciforme é identificado através da triagem neonatal, que garante o serviço de aconselhamento para as pessoas identificadas e seus familiares. Nesse contexto, a informação genética, assume papel fundamental e é apontada com um potencial elemento transformador para reparar injustiças sociais através da “cidadania genética”. A partir de investigação etnográfica em unidades de saúde que oferece o serviço de aconselhamento/orientação genética, pôde-se verificar a rede sociotécnica, ou (bio)rede, que se forma em torno da doença, quer seja para o cuidado destinado às pessoas com falciforme ou na elaboração de políticas públicas de saúde. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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