As representações sociais dos graduandos do último período de enfermagem acerca do doente e da doença mental
Autor: | Silva, Júlia Carolina de Mattos Cerioni |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPPontifícia Universidade Católica de São PauloPUC_SP. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Julia Carolina de Mattos Cerioni Silva.pdf: 7948757 bytes, checksum: 71cf6a9dbdaffbd1b3a5c381c277730d (MD5) Previous issue date: 2015-02-13 Introduction: The required skills and attitudes for actions on mental health in nursing students are influenced by pre-stigmatized concepts brought by social and family experience. With the advent of the Psychiatric Reform, which among others resulted in the de-institutionalization, people with mental disorders have been treated in open places, i.e., Psychosocial Care Center - PCC, Therapeutic Residences - TR, Mental Health Clinics, etc.; and attend public areas to health care (Basic Health Units, Emergency Rooms and others). The nursing contact with people with mental disorders shall happen in a multifaceted reality, requiring that these professionals are prepared and willing to meet this demand. The Social Representations of students regarding this specific public are extremely important, so that after have been identified, are considered in the vocational nursing able to such assistance. Objectives: Identifying the social representations on the sick patient and the mental illness of the nursing senior students and describe the factors related to representations regarding the knowledge, perception and behavior. Methods: It was a descriptive and exploratory research, with qualitative-quantitative approach, highlighting the Theory of Social Representations as the theoretical reference and the Collective Subject Discourse (CSD) as the methodological framework, with the analysis in the thematic. Eleven nursing graduating students from a Private Education Institution in São Paulo State participated on the study. A verbally answered interview, with three guiding questions, was used to collect data about knowledge, perception and attitude towards the sick patient and the mental illness. Results: Most of the participants are female, with mean age of 25 years, not working in the health area. The Social Representations associated with the knowledge presented the relationship with biomedical characterization in 75% (manifestation, classification, etiology, etc.), influenced by Flexnerian matrix of health education; to the axis perception, 30.23% related the need for intervention (Treatment, Care, etc.) linked to the historical process of "acting" in nursing; and 20.93% said they had changed their perception after the main working stage, associated with practices local characteristics called Psychosocial Care Center (PCC II). About the behavior, 63.33% expressed a consistent attitude with the precepts of the Psychiatric Reform (Integrating the Society, Watch Team, Humanized Approach, etc.), influenced by the content covered in class, and again in the working stage site. Conclusion: - It was concluded that for the knowledge, perception and behavior matching against the diseases and the mentally ill, it needs proper content to new ways of mental health care, consistent location with the new practice recommended by the Ministry of Health and a teaching model that adds completeness to the necessary and inherent to the profession content, enabling the experience of relationships and reflective attitude Introdução: As atitudes e habilidades requeridas para as ações em saúde mental em alunos de enfermagem são influenciadas por pré-concepções estigmatizadas trazidas pela vivência social e familiar. Com o advento da Reforma Psiquiátrica, que dentre outros, resultou na desinstitucionalização, os portadores de distúrbios mentais passam a ser tratados em locais abertos (Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas (RT), Ambulatórios de Saúde Mental, etc.) e a frequentarem espaços comuns ao atendimento em saúde (Unidades Básicas de Saúde, Prontos-Atendimentos, Prontos-Socorros e outros). O contato do profissional de enfermagem com os portadores de distúrbios mentais passa a acontecer numa realidade multifacetada, necessitando de que esses profissionais estejam dispostos e preparados para atender essa demanda. As Representações Sociais dos alunos em relação ao público em questão revela-se de suma importância para que, após identificadas, sejam consideradas na formação de profissionais aptos para essa assistência. Objetivos: Identificar as representações sociais acerca do doente e da doença mental pelos alunos formandos do curso de enfermagem e descrever os fatores relacionados às representações no que concerne o conhecimento, a percepção e o comportamento. Métodos: Tratou-se de pesquisa do tipo descritiva e exploratória, com abordagem qualiquantitativa, tendo como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais e referencial metodológico o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) com análise na modalidade temática. Participaram 11 estudantes concluintes do Curso de Enfermagem de uma Instituição Privada de Ensino no Interior de SP. Para a coleta de dados, responderam oralmente uma entrevista com três questões norteadoras sobre o conhecimento, a percepção e a atitude frente ao doente e à doença mental. Resultados: Constatou se que os perfis da maioria dos participantes são do sexo feminino, com média de idade entre 25 anos e que não trabalham na área da saúde; as Representações Sociais associadas ao conhecimento apresentaram em 75% a relação com a caracterização biomédica (manifestação, classificação, etiologia, etc), influenciados pela matriz Flexneriana do ensino em saúde; para o eixo percepção 30,23% relacionaram a necessidade de intervenção (Tratamento, Cuidado, etc) atrelado ao processo histórico do fazer em enfermagem e 20,93% apontaram terem mudado de percepção após a realização do estágio, associado às características do local de prática denominado como Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). Referente ao comportamento, 63,33% expressaram uma atitude condizente com os preceitos da Reforma Psiquiátrica (Integrar na Sociedade, Assistir em equipe, abordagem humanizada etc), influenciadas pelo conteúdo abordado em sala de aula e novamente pelo local do estágio. Conclusão: Conclui se que para a congruência de conhecimento, percepção e comportamento frente às doenças e aos doentes mentais precisa se de: conteúdo adequado aos novos moldes do cuidar em saúde mental, local condizente com a nova prática recomendada pelo Ministério da Saúde e um modelo de ensino que agregue a integralidade aos conteúdos necessários e inerente à profissão, possibilitando a vivência das relações e da atitude reflexiva |
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