USO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR (RMN) PARA ANÁLISE DE COCAÍNA E SEUS ADULTERANTES

Autor: GAMA, L. A.
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFESUniversidade Federal do Espírito SantoUFES.
Druh dokumentu: masterThesis
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As análises de drogas de abuso são realizadas principalmente por técnicas analíticas como a cromatografia gasosa, podendo estar acoplada com a espectrometria de massas (CG/MS), e também técnicas de infravermelho (IV). Outras técnicas que antes eram inviáveis, tanto pelo alto custo dos equipamentos quanto pela baixa sensibilidade, agora estão se tornando técnicas viáveis para análises destas drogas. Um exemplo disso é a Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que devido a necessidade de uma quantidade maior de amostra e ao alto custo de solventes deuterados, empregados na dissolução da amostra, tornavam a RMN uma técnica com alto custo agregado. Neste trabalho, foram realizados estudos de RMN sem a utilização de solvente deuterado na diluição das amostras de cocaína apreendidas pela Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, denominada No-D NMR. A aplicação desta técnica diminui o custo das análises uma vez que não são utilizados compostos deuterados como solvente. Como se tratava de uma nova metodologia de análise, otimizou-se parâmetros de aquisição e de processamento característicos da RMN. A qualidade espectral obtida permitiu a distinção dos sinais característicos da cocaína e seus principais adulterantes: cafeína, fenacetina e lidocaína. Uma segunda etapa deste trabalho foi a aplicação de figuras de mérito para validar a No-D NMR como uma nova metodologia de quantificar a cocaína e seus principais adulterantes. Foram realizados estudos de especificidade/seletividade, linearidade, limite de detecção (LD), limite de quantificação (LQ) e exatidão/precisão que mostraram que a metodologia proposta é adequada para quantificar as substâncias em apreensões de cocaína. Após a obtenção das figuras de mérito, quantificou-se 29 apreensões que possuíam uma baixa quantidade de cocaína (cerca de 24% em massa) o que demonstrou que ocorre muita adulteração das amostras comercializadas no Espírito Santo.
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