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Estimativas precisas de métricas faunísticas de inimigos naturais são relevantes para desenvolvimento de técnicas de manejo de pragas. Com esse conhecimento é possível otimizar o controle quando as populações alcançam o limiar econômico, com ênfase na adoção de práticas mais sustentáveis, como aquelas que preconizam o controle biológico conservativo. Diante disso, a presente pesquisa procurou caracterizar a diversidade faunística de inimigos naturais do pulgão do algodão cultivado em diferentes espaçamentos. A pesquisa foi conduzida em campo experimental da Embrapa Algodão. Foram adotados os seguintes espaçamentos: 0,40 m x 0,20 m (E1), 0,80 m x 0,20 m (E2) e 1,60 m x 0,20 m (E3). A análise faunística revelou que existe diferença no padrão de ocorrência dos inimigos naturais Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera, Chrysopidae), Cycloneda sanguinea (Linnnaeus, 1763) (Coleoptera: Coccinelidae), Scymnus sp. (Coleoptera, Coccinelidae), Toxomerus sp. (Diptera: Syrphidae) e Orius insidiosus (Say) (Heteroptera, Anthocoridae) em função dos espaçamentos (entre linhas) adotados. De uma forma geral, a espécie mais abundante foi Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Aphidiidae). Por outro lado, não existem evidências de diferença entre os espaçamentos para os índices de diversidade de Shannon, o índice de Equabilidade de Pielou e o índice de Simpson. Portanto, os resultados do presente estudo reforçam a hipótese que a frequência individual das espécies de inimigos naturais levantadas varia conforme a configuração de plantio do algodão,com exceção do parasitoide L. testaceips que ocorreu em todos os espaçamentos estudados. |