DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO DO FATOR VII, VIII: MANEJO SOB A ÓTICA DAS COBERTURAS ESPECIAIS
Autor: | RN Bernardo, VG Silva, VMM Silva, FMB Lavra, AS Araújo, DWS Araújo, EG Silva, JA Silva |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Zdroj: | Hematology, Transfusion and Cell Therapy, Vol 45, Iss , Pp S470-S471 (2023) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2531-1379 44848048 |
DOI: | 10.1016/j.htct.2023.09.874 |
Popis: | Introdução: Profissionais de enfermagem que tem na sua rotina assistencial curativos, precisa ser capacitados para cuidar com destreza e segurança, precisando de conhecimentos sobre as diversas tecnologias disponíveis no mercado. O programa de tratamento das coagulopatias no Brasil é centrado no SUS, sob gerência da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde. Objetivo: Relatar o manejo sob a ótica das coberturas especiais, nos distúrbios de coagulação do Fator VII, VIII. Material e métodos: Relatos de caso, em hospital referência em Recife -PE, de junho a julho de 2023, com dois pacientes, apresentando lesões por trauma e infecções. As evoluções cicatriciais, foram por análise nos prontuários e imagens fotográficas. O estudo obedeceu aos aspectos éticos e legais da Resolução N°466/12 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. Parecer nº6.194.531, Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE): 71528323.5.0000.519. Resultados: Caso 1: Lesão em membro inferior esquerdo, no dia 04/06/2023. Avaliação, bolhas extensas, arroxeadas, exsudato serossanguinolento, volume moderado, sem odor. Na face externa, próximo a região maleolar, necrose de coagulação. Caso 2:admitida em 09/07/2023, acidente doméstico em membro superior direito com espinha de peixe, lesão, sangrante, associada a lesões bolhosas, equimoses extensa, e edema importante. Avaliada pelo ortopedista e vascular que descartou síndrome compartimental. Suspeita de infecção secundária. Após avaliação das fotografias, foi orientado por telefone iniciar o PHMB, porém a conduta foi descontinuada. Discussão: Logo a clínica do paciente interfere diretamente na lesão, na conduta e no processo de cicatrização. A cobertura polyhexametileno biguanida (PHMB), antimicrobiana, bactérias Gram positivas e negativas, ajuda na redução de carga microbiana, estimula o processo da cicatrização, atenua a dor, absorve exsudatos, reduz o odor. Urgoclean-Ag é um correlato desbridante, fibras absorventes, antimicrobiano com matriz cicatrizante TLC-Ag: Lipídio-Colóide, composta por substâncias lipofílicas e íons de prata (Ag +) revestido por uma matriz de cicatrização micro aderente, entra em contado com o exsudato gelifica e libera esses sais. Favorece o desbridamento eletrostático, absorção do exsudato, controle microbiano e biofilme. Aplicabilidade ferramenta e Acrômio TIME, utilizada para abordar e otimizar a cicatrização do leito de lesões. Para o método de desbridamento, constituiu avaliação do tipo de tecido, materiais biológicos e coleção de exsudato presentes. Imprescindível abordagem com as técnicas de Square e Cover. Conclusão: Desbridamento procedimento para limpeza e preparo do leito da lesão, desloca e remove tecidos inviáveis, diminui a colonização por microorganismos, favorecer a cicatrização e conservar o leito saudável até a reepitelização. O tratamento de lesão é realizado com foco na lesão crônica, não na patologia, pois não há tratamento específico. Escolha da cobertura para a lesão deve atender considerações, como custo/benefício, praticidade em sua troca, minimizar risco de infecção, realizar o desbridamento, se necessário. O uso das coberturas, cientificamente empregado, corrobora sua eficácia, na reparação tecidual, sinais de infecção local com ação antimicrobiana de amplo espectro e ação de limpeza consecutiva dos esfacelos e ação biofilme. |
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