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Objetivou-se avaliar a época de aplicação de fosfato natural reativo associado a fertilizantes nitrogenados na adubação do capim-marandu. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e seis repetições. Utilizou-se esquema fatorial 3x2, com três épocas de incorporação de fosfato natural reativo (antes, junto e depois da calagem) e duas fontes de nitrogênio (sulfato de amônio e ureia). Não houve interação entre as épocas de incorporação de fosfato natural e os fertilizantes nitrogenados. Entretanto, no primeiro corte o fosfato natural reativo quando aplicado depois da calagem proporcionou maior número de folhas e perfilhos (47 folhas/vaso e 13 perfilhos/vaso, respectivamente), contudo quando incorporado junto com a calagem proporcionou maior massa de lâminas foliares (4,26 g/vaso). No segundo e terceiro corte a época de incorporação não influenciou nenhuma das variáveis mencionadas, com exceção da massa seca de resíduo que foi menor (20,17 g/vaso) quando incorporado antes da calagem. O tratamento com sulfato de amônio evidenciou menor pH nos três cortes realizados. No segundo e terceiro corte, notou-se maior massa seca de lâminas foliares (12,5 e 14,8 g/vaso, respectivamente), maior número de folhas (95 e 111 folhas/vaso, respectivamente) e perfilhos (29 e 39 perfilhos/vaso, respectivamente) no tratamento com sulfato de amônio. A época de incorporação do fosfato natural reativo não apresentou diferença significativa na eficiência agronômica nos três cortes. No entanto, no terceiro corte a incorporação do fosfato natural reativo junto e depois da calagem foram superiores à fonte fosfatada solúvel. Independente do fertilizante nitrogenado, o fosfato natural reativo deve ser incorporado junto ou depois da calagem. O sulfato de amônio otimiza o desenvolvimento do capim-marandu a partir da rebrota dessa forrageira. |