Medidas não medicamentosas para a prevenção de infecção no Transplante de Medula óssea: revisão da literatura
Autor: | Kelli Borges Santos, Luiz Claudio Ribeiro, Girlene Alves da Silva, Angelo Atalla, Abrahão Elias Hallack Neto |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | HU Revista, Vol 37, Iss 2 (2012) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0103-3123 1982-8047 |
Popis: | O Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) tem sido amplamente utilizado para o tratamento de diferentes doenças malignas ou não. Apesar de seus benefícios, é considerada uma terapêutica de risco, devido às complicações inerentes ao tratamento que podem contribuir para aumentar a morbi-mortalidade. A infecção é uma das complicações mais graves, que gera aumento de custos de tratamento e de permanência hospitalar, podendo, inclusive, levar à morte. Esta complicação está associada à quimioterapia utilizada durante o período de internação, que leva o paciente à imunossupressão grave. Na tentativa de minimizar o risco de infecção, são utilizadas medidas profiláticas que incluem o isolamento do paciente e a restrição de visitantes. Contudo, cada centro faz uso de medidas diferenciadas, sem uma padronização de ações. O presente estudo pretendeu realizar uma revisão da literatura com a intenção de analisar as medidas de prevenção de infecção utilizadas nos diferentes serviços. Foi possível observar que as medidas de isolamento têm sido reduzidas nos últimos anos, devido a alguns motivos: ao estresse que gera para a equipe e para o paciente; aos custos; e por ter sido demonstrado baixo impacto na redução das taxas de infecção e mortalidade entre os pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas. Outras medidas de prevenção de infecção têm sido pouco discutidas. Novos trabalhos deverão ser desenvolvidos para o estabelecimento de protocolos que sejam internacionalmente aceitos e utilizados. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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