Relação entre a presença de sinais videolaringoscópicos sugestivos de refluxo laringofaríngeo e distúrbio de voz em professoras

Autor: Bruna Mateus Rocha de Andrade, Susana Pimentel Pinto Giannini, André de Campos Duprat, Léslie Piccolotto Ferreira
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: CoDAS, Vol 28, Iss 3, Pp 302-310 (2016)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2317-1782
DOI: 10.1590/2317-1782/20162015122
Popis: RESUMO Objetivo Analisar a relação entre a presença de sinais videolaringoscópicos sugestivos de refluxo laringofaríngeo (RLF) e distúrbio de voz (DV) em professoras. Métodos Pesquisa de natureza transversal, com amostra por conveniência que teve, como critérios de inclusão, ter mais de 18 anos, ser professor do sexo feminino, procurar atendimento com queixa de DV e/ou de RLF. Os fatores de exclusão foram: ser fumante e apresentar alterações respiratórias. Todos os sujeitos preencheram os seguintes instrumentos: Condição de Produção Vocal – Professor (CPV-P), inclusive o Índice de Triagem para Distúrbio de Voz (ITDV), e o Índice de Desvantagem Vocal (IDV). Fez-se coleta de amostra de fala para avaliação perceptivo-auditiva da voz e todas foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica. Resultados Foram avaliadas 121 professoras, com média de idade de 43 anos e de 7,8 horas-aula por dia. Somente 24% das professoras não apresentaram lesões em pregas vocais e 42,1% apresentaram sinais videolaringoscópicos sugestivos de RLF. No grupo de professoras com presença de sinais de RLF, os sintomas do ITDV mais relatados foram garganta seca, rouquidão, pigarro, e a média do IDV foi de 17,9 pontos. Não houve associação entre distúrbio de voz e presença de sinais videolaringoscópicos sugestivos de RLF. Na análise de regressão logística binária múltipla, os fatores independentes para o RLF foram idade e escore (tercil: 13-20) do IDV. Conclusão Não houve associação entre o DV e o RLF e sim entre idade e escore IDV.
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