Efeito da restrição alimentar como redutor do poder poluente dos dejetos de suínos Feed restriction as an alternative to reduce environmental impact of swine waste
Autor: | Simara Márcia Marcato, Gustavo Júlio Mello Monteiro de Lima |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2005 |
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Zdroj: | Revista Brasileira de Zootecnia, Vol 34, Iss 3, Pp 855-863 (2005) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1516-3598 1806-9290 |
DOI: | 10.1590/S1516-35982005000300017 |
Popis: | Com o objetivo de avaliar o efeito da restrição alimentar sobre a excreção de minerais nas fezes de suínos, foram utilizados 48 machos castrados com peso inicial de 41,92 ± 0,21kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos (T1=alimentação à vontade; T2=95% do consumo diário apresentado por T1; e T3=90% do consumo diário apresentado por T1) e 16 repetições. Os animais permaneceram durante 21 dias em adaptação aos tratamentos em baias coletivas e gaiolas de estudos metabólicos. As coletas de urina e fezes foram realizadas durante dois dias, utilizando-se 20 g de partículas de plástico colorido como marcador fecal. Houve redução de 8,54% no consumo diário de ração dos animais do T3, acarretando em decréscimo em torno de 9,65% excreção de matéria mineral nas fezes, quando comparado com o consumo ad libitum (T1). Todos os macrominerais, com exceção do magnésio, sofreram redução significativa no conteúdo fecal com o aumento da restrição alimentar. Os teores de cálcio e potássio das fezes representaram cerca de 29% da matéria mineral excretada pelas fezes dos animais e foram reduzidos significativamente com o emprego da restrição alimentar. Para todos os microminerais, as relações entre as quantidades excretadas e as quantidades consumidas foram iguais ou superiores a 86,60%, indicando que os animais apresentaram baixa eficiência de retenção desses nutrientes. Concluiu-se que a restrição alimentar de suínos em fase de terminação acarreta redução da quantidade de matéria seca e da maioria dos minerais excretados.With the objective to evaluate the effect of feed restriction on fecal mineral content of finishing swine, forty-eight barrows, with initial weight of 41.92 ± 0.27 kg were assigned to a randomized experimental block design. Treatments were: T1=ad libitum feeding; T2=95% T1 feed intake; and T3 = 90% T1 feed intake and 16 replications. Animals were kept during 21 days in adaptation period to the treatments in collective pens and metabolism cages. Urine and fecal collection was performed during two days, using 20 g of colored plastic particles as fecal markers. There was a reduction of 8.54% in the daily feed consumption of the diet in T3 animals, causing a decrease close to 9.65% in fecal mineral content, as compared to ad libitum consumption (T1). All macro minerals, except for magnesium, showed significant reduction in the fecal content with the increase of feed restriction. Calcium and potassium fecal content represented about 29% of the excreted mineral matter of the animals and both were significantly reduced with the use of feed restriction. For all micro minerals, the relations between excreted amount and consumed amount were equal or higher than 86.60%, indicating that the animals showed a low retention efficiency of these nutrients. In conclusion, feed restriction in finishing phase of swine cause reduction in the amount of dry matter and almost all minerals excreted. Therefore, the use of this practice can contribute to reduce pollution problems of swine manure. |
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