Cromoblastomicose produzida por Fonsecaea pedrosoi no Estado do Maranhão. I - aspectos clínicos, epidemiológicos e evolutivos

Autor: Ana Carla C. Mello e Silva, Artur Serra Neto, Cloves Eduardo S. Galvão, Sirley G. Marques, Ana Cristina R. Saldanha, Conceição de Maria Pedroso e Silva, Olga Fischman, Raimunda Ribeiro da Silva, Maria do Rosário da S. R. Costa, Jackson Maurício Lopes Costa
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1992
Předmět:
Zdroj: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 25, Iss 1, Pp 37-44 (1992)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-9849
0037-8682
DOI: 10.1590/S0037-86821992000100006
Popis: Com o objetivo de verificar o comportamento clínico-epidemiológico da cromoblastomicose no Estado do Maranhão, foi feito um estudo retrospectivo e prospectivo de 13 casos, no serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital dos Servidores do Estado do Maranhão no período de nov/88 a julho/91. Para a investigação, foi utilizada uma ficha protocolo com todos os dados necessários para uma análise posterior. Nos casos analisados observou-se maior prevalência na faixa etária entre 50 e 60 anos (46,1%) e do sexo masculino (84,6%). Doze pacientes eram procedentes do Estado do Maranhão, dentre os quais 10 da microrregião da baixada ocidental maranhense. Quanto à profissão, 12 (92,3%) eram lavradores. Na sua maioria apresentavam as lesões nos membros inferiores deforma verrugo- confluentes, cor acastanhada, com prurido. O tempo de evolução variou de 0 a 15 anos em 12 casos (92,3%). Quanto aos aspectos laboratoriais, o exame histológico feito em 12 pacientes, diagnosticando cromoblastomicose em 100% deles e a cultura isolou Fonsecaea pedrosoi em 9 casos (70%). O tratamento realizado em todos os pacientes, com algumas variações foi feito com 5 - fluorocitosina apresentando bons resultados evolutivamente. Constatou-se neste trabalho uma provável zona endêmica de cromoblastomicose na microrregião da baixada ocidental maranhense, até agora desconhecida.
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