Fraturas da patela: uma década de tratamento no IOT-HC-FMUSP - parte 1: análise funcional Patellar fractures: a decade of treatment at IOT-HC-FMUSP - part I: functional analysis

Autor: Alexandre Felicio Pailo, Eduardo Angeli Malavolta, Alexandre Leme Godoy dos Santos, Mateus Tiago Ronchi Mendes, Márcia Uchoa de Rezende, Arnaldo José Hernandez, Gilberto Luis Camanho
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2005
Předmět:
Zdroj: Acta Ortopédica Brasileira, Vol 13, Iss 5, Pp 221-224 (2005)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1413-7852
1809-4406
DOI: 10.1590/S1413-78522005000500001
Popis: As fraturas da patela são prevalentes na faixa etária de 20 a 50 anos e representam 1% das fraturas. São classificadas através de 2 aspectos principais: característica do traço de fratura e presença de exposição óssea, o que dirige a escolha do tratamento dentro das diversas técnicas propostas. Este trabalho objetivou estudar a incidência dos padrões de fraturas patelares e analisar os resultados funcionais encontrados com as diferentes modalidades de tratamento no IOT-HC-FMUSP. Levantou-se 103 prontuários de pacientes com fratura de patela tratados no IOT no período de 1988 - 1999 com seguimento mínimo de 5 anos. A média etária foi de 39,4 anos, 68% do sexo masculino, 51,5% de acometimento do lado direito e 2,9% de bilateralidade. Prevaleceram fraturas transversas (36%); 30% de exposição óssea; técnicas mais utilizadas patelectomia parcial (46,6%), banda de tensão (20,4%), imobilização gessada (17,5%), cerclagem (4,8%) e patelectomia total (2,9%); notou-se 57,1% de excelentes e bons resultados com banda de tensão AO e 44,4% nas patelectomias parciais. Concluiu-se que o resultado funcional final do tratamento da fratura de patela é multifatorial; o tipo de fratura, o modo de tratamento - conservador ou cirúrgico, a idade e o mecanismo de trauma não influenciam, isoladamente, o sucesso da terapêutica.Patellar fractures are prevalent within the age group of 20 - 50 years old and account for 1% of total fractures. They are classified according to 2 major aspects: fracture trace characteristic and bone exposure presence, which drives treatment selection towards the various proposed techniques. This study aimed to investigate the incidence of patellar fractures patterns and to analyze the functional outcomes found with the different treatment modalities at the IOT-HC-FMUSP. One hundred and three files of patellar fracture patients treated at IOT during the period of 1988 - 1999 with a minimum follow-up time of 5 years were gathered. Mean age was 39.4 years old, being 68% males, 51.5% with right side affected, and 2.9% bilateral. Transverse fractures were prevalent (36%); 30% with bone exposure; the most used techniques were: partial patellectomy (46.6%), tension band (20.4%), plastered immobilization (17.5%), cerclage (4.8%), and total patellectomy (2.9%). Outcomes were considered as excellent or good in 57.1% for tension band AO, and in 44.4% for partial patellectomies. It was concluded that the end functional outcome in the patellar fracture treatment is multifactorial; the kind of fracture, the treatment approach (conservative or surgical), age, and the mechanism of trauma, alone, do not influence therapy success.
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