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Este artigo apresenta uma reflexão sobre o fundamento e práticas no contexto do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que demonstra como as ações no cotidiano dos centros socioeducativos refletem o controle social, regulamentando um processo de punição, incluindo óbitos de jovens durante o cumprimento da medida socioeducativa de internação, reafirmando uma cultura punitiva das unidades de internação para adolescentes como instituições totais. A segunda parte do texto analisa a intencionalidade oculta da privação de liberdade de adolescentes: o mito da socioeducação, no qual, mesmo com iniciativas pedagógicas e ações de formação, as práticas reforçam uma lógica sistêmica voltada aos interesses do capital, reforçando a estigmatização dos jovens e a segregação social |