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Os pequenos estados, apesar dos seus défices de poder, são capazes de influenciar os grandes estados. Este artigo explora como Portugal parece ter selecionado estratégias para modular mas melhorar as suas relações com a China durante a pandemia de Covid19. De acordo com a Teoria das Negociações Assimétricas (TAN) avançada por Habeeb, os pequenos estados adotam estratégias suaves quando têm altos níveis de compromisso, piores alternativas disponíveis, e um baixo grau de controlo. Durante a pandemia, um aumento dos défices levou o governo português a procurar expandir as exportações, atrair investimento, e melhorar a sua competitividade. Os autores constatam que Portugal tem demonstrado comportamentos diferentes no que respeita ao compromisso, à procura de alternativas e ao exercício do controlo em questões relacionadas com investimento, exportação e competitividade. Portugal tem utilizado de forma flexível estratégias brandas em relação à China durante a pandemia, ao mesmo tempo que reage à intervenção externa dos EUA e mantém a conformidade interna dentro da UE. Com estas estratégias, Portugal tem defendido com sucesso, e sem conflitos, os seus interesses, mantido o seu estatuto na UE, e limitado a intensidade da concorrência entre os EUA e a China em relação a Portugal. |