Autor: |
Luis Fernando Novoa Garzon, Daniele Severo da Silva, Maíra Silva Ribeiro |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2020 |
Předmět: |
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Zdroj: |
INTERthesis, Vol 17 (2020) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1807-1384 |
DOI: |
10.5007/1807-1384.2020.e70164 |
Popis: |
Esse artigo pretende elencar pistas acerca dos dispositivos práticos e simbólicos (medidas funcionalizadoras do espaço promovidas em nome do “progresso”) adotados no processo de implementação de grandes hidrelétricas na região amazônica, que vem contribuindo para o rebaixamento dos padrões de proteção ambiental e de direitos sociais e territoriais vigentes no país. Os agentes estruturadores dos “territórios empresariais” resultantes desses empreendimentos procuram produzir espaços funcionais, precedidos de limpezas sociais profundas que expressam a natureza privatista e autoritária inerente a esses processos de incorporação espacial de larga escala. Tais processos, contudo, não se dão sem contendas e antagonismos, seja entre os segmentos condutores da reestruturação espacial-social, seja entre estes e a população deslocada compulsoriamente que insiste em resgatar margens de autonomia do viver coletivo, a partir de repertórios culturais que não se encerram e de novas sociabilidades que se abrem. Nesses termos, o conflito territorial é posto e reposto, não como “obstáculo” ou “entrave”, mas como interrogante acerca das próprias metas e resultados dos projetos de “modernização” e “desenvolvimento”. Nossa proposição é fornecer elementos analíticos e espaços de reconhecimento para o (re)mapeamento de tradições e resistências nas novas condições colocadas pelo contínuo reescalonamento do espaço produzido por grandes projetos já implementados e em implementação na Amazônia. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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