OSCILOMETRIA DE IMPULSO E ESPIROMETRIA EM ESCOLARES SUBMETIDOS AO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS

Autor: Maíra Seabra de Assumpção, José Dirceu Ribeiro, Renata Maba Gonçalves Wamosy, Paloma Lopes Francisco Parazzi, Camila Isabel Santos Schivinski
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Revista Paulista de Pediatria, Iss 0 (2018)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1984-0462
DOI: 10.1590/1984-0462/;2018;36;4;00007
Popis: RESUMO Objetivo: Verificar as repercussões do teste de esforço submáximo na mecânica respiratória e na função pulmonar de escolares. Métodos: Estudo transversal com escolares de 7 a 14 anos submetidos à avaliação da mecânica respiratória por sistema de oscilometria de impulso (IOS) e da função pulmonar pela espirometria. Realizou-se também o teste de caminhada de seis minutos (TC6), todos segundo os padrões da Sociedade Torácica Americana. O TC6 foi executado duas vezes com intervalo de 30 minutos entre cada teste. O IOS e a espirometria foram feitos antes do primeiro TC6 (pré-TC6) e repetidos imediatamente após o primeiro TC6 (pós-TC61) e após o segundo TC6 (pós-TC62). A comparação dos resultados nos três tempos do estudo se deu por análise de variância para medidas repetidas (teste post-hoc de Bonferroni) ou teste de Friedman, sendo significante p≤0,05. Resultados: Participaram 21 sujeitos; 53% masculinos e idade média de 10,9±2,3 anos. Encontraram-se diferenças entre resistência total (R5) e resistência central das vias aéreas (R20) nos 3 tempos do estudo (p=0,025 e p=0,041, respectivamente). A análise post-hoc indicou aumento de resistência R5 entre pré-TC6 e pós-TC61 (R5=0,540±0,100 versus 0,590±0,150 kPa/L/s, p=0,013; e R20=0,440±0,800 versus 0,470±0,100 kPa/L/s, p=0,038). A única variável espirométrica com alteração no decorrer do tempo foi o fluxo expiratório forçado 25-75% (FEF25-75%) (p=0,003). Conclusões: As repercussões encontradas foram: aumento da resistência total e da resistência central das vias aéreas e redução do FEF25-75% após o TC6 em escolares, sugerindo a necessidade de mais atenção na realização de testes submáximos em crianças com alguma predisposição a alterações das vias aéreas.
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