Características epidemiológicas da paralisia cerebral em crianças e adolescentes em uma capital do nordeste brasileiro
Autor: | Marcus Valerius da Silva Peixoto, Andrezza Marques Duque, Susana de Carvalho, Társilla Pereira Gonçalves, Ana Paula de Souza Novais, Marco Antônio Prado Nunes |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Fisioterapia e Pesquisa, Vol 27, Iss 4, Pp 405-412 (2021) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2316-9117 1809-2950 |
DOI: | 10.1590/1809-2950/20012527042020 |
Popis: | RESUMO O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de paralisia cerebral entre crianças e adolescentes, seus subtipos, as possíveis comorbidades e as características socioeconômicas das famílias. Foi realizado um estudo epidemiológico do tipo transversal a partir de um inquérito de base populacional sobre a paralisia cerebral em crianças e adolescentes na cidade de Aracaju (SE), Brasil. O estudo obteve informações sobre 240 crianças e adolescentes com paralisia cerebral a partir das respostas a um questionário feitas por seus responsáveis. Foi encontrada a prevalência de período de 1,37 em cada mil. Alguns bairros possuem prevalência de três a quatro vezes maior, revelando que a taxa de prevalência total não é um indicador homogêneo. A maioria dos participantes foi do sexo masculino (56,25%), de raça/cor declarada como parda ou preta (67,50%), sendo que a média de idade foi de 8,56 anos. A paralisia cerebral de tipo espástica bilateral foi a mais frequente (45,42%) e a comorbidade referida na maioria dos casos foi a epilepsia (48,33%). A renda familiar mensal correspondia a $252,87 dólares. O estudo revelou que as crianças e adolescentes com paralisia cerebral são, em grande parte, pertencentes a minorias sociais, de raça/cor parda ou preta, e suas famílias vivem na linha da extrema pobreza. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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