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Frente às diversas discussões sobre combate às discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero e tantas outras presentes na sociedade brasileira, em 2012 se iniciou uma das principais ações afirmativas no âmbito educacional, por meio da Lei nº 12.711, de 29 de agosto do mesmo ano. Tal política pretende assegurar a participação de estudantes advindos de escolas públicas, de famílias desfavorecidas com baixa renda, autodeclarados pretos, pardos ou indígenas ou com deficiência em universidades ou institutos federais. Para tanto, este artigo foi construído como resultado de pesquisas realizadas para tese de Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) junto ao Mestrado Profissional em Educação Tecnológica pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). O estudo objetivou analisar, sob a óptica da Lei nº12.711/2012, a política de ingresso implementada pelo IFTM Campus Uberlândia nos últimos 5 anos, de 2016 a 2020. Foram analisados percentuais relativos aos 4 cursos técnicos integrados ao ensino médio, haja vista serem os cursos que aglutinam a maior quantidade de vagas oferecidas pela instituição. Apoiados em uma pesquisa bibliográfica e documental, foi possível ilustrar o caso do IFTM Campus Uberlândia, que enquanto Instituição de Ensino Superior (IES) atua de forma a promover educação na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática. |