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Resumo: Introdução: Cada vez mais no cenário global vem sendo observado o avanço das iniciativas de educação interprofissional (EIP) com o intuito de gerar inovações e solucionar problemas nos cenários de saúde. Ainda que tímidas, no Brasil, tem-se notado a implantação dos seus preceitos em busca de práticas mais colaborativas, especialmente alinhadas às diretrizes e aos preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a implementação da EIP e o desenvolvimento de competências colaborativas na formação dos estudantes e na prática dos preceptores e docentes que participaram do PET-Saúde/Interprofissionalidade da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como técnica de coleta de dados a análise documental. Foram analisados quatro documentos: o edital que dispõe sobre o programa, o documento de inscrição e os relatórios, parcial e final. Resultado: Destacaram-se três aspectos nos documentos avaliados: “cumprimento dos objetivos”, “desafios para efetivação da EIP” e “desenvolvimento de competências colaborativas”, e, assim, notou-se que, de modo geral, houve o cumprimento dos objetivos do programa, apesar dos desafios impostos pelo modelo hegemônico de formação uniprofissional e pela pandemia da Covid-19. Além disso, foi observado o desenvolvimento de competências fundamentais para uma prática integral em saúde, como: comunicação interprofissional, trabalho em equipe, resolução de conflitos, escuta ativa e qualificada, liderança colaborativa, clareza de papéis, entre outras. Conclusão: Apesar dos percalços, houve a aplicação da EIP e o desenvolvimento de competências colaborativas, as quais favorecem a prática interprofissional e o efetivo trabalho em equipe nos cenários de saúde. |