Autor: |
Laurival Antonio De Luca Junior |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2022 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Filosofia e História da Biologia, Vol 17, Iss 2, Pp 181-194 (2022) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2178-6224 |
DOI: |
10.11606/issn.2178-6224v17i2p181-194 |
Popis: |
Uma avaliação crítica recente da “homeostase”, elaborada por Walter Cannon (1871-1945), identifica contradições intrínsecas à associação condicional, feita por Claude Bernard (1813-1878), entre “constância do meio interno” e “vida livre”. Por um lado, a avaliação reitera a importância do “meio interno” - líquido onde vivem as células dos tecidos, estendendo-a à evolução dos compartimentos líquidos corporais. Entretanto, ela também mostra que a associação condicional não tem suporte empírico nem lógico. Portanto, é inválido assumir que “constância do meio interno” seja condição para “vida livre”. À parte de sua contradição intrínseca, outros trabalhos têm criticado o condicional presumindo que Bernard seguido por Cannon estava se referindo a uma rigidez regulatória das variáveis biológicas (da vida) em geral. O objetivo do presente trabalho é mostrar que essa crítica é também inválida, pois a nosso ver Bernard não faz esse tipo de generalização ao se referir a “vida livre”. Concluímos que evitar ambiguidades torna-se necessário para uma efetiva apreciação da contribuição teórica de Bernard para a fisiologia. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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