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Este ensaio tateia entrelaçamentos de emoções e “interlocução partilhada”. A contar de um conjunto de imagens capturadas em dois cemitérios busco fazer memória em dois tempos: processos de luto e modos de lidar com as emoções em campo a partir de fotografias e plantas. Fotografias vinculadas a uma exposição e ao que poderia ser compreendida como uma dimensão externa da atividade etnográfica, mostram sua face permeável. A articulação entre jardins e cemitérios do trabalho artístico visitado se desdobrou em trajetos de temas com os quais eu lidava com aproximação e afastamento, respectivamente. O conjunto fotográfico, revisitado após a partida de Luara e Amanda, duas mulheres com quem partilhei interlocução, uniu, a um só tempo, a revisita do lidar com imagens e vegetais nos processos subjetivos, vínculos de plantas e fotografias como temas de trabalho vinculados à interlocução partilhada e atribuição de sentido aos dois espaços cemiteriais. |