Dano celular, trocas gasosas e crescimento da Annona squamosa L. irrigada com águas salinas e fertilização potássica

Autor: Eliene Araújo Fernandes, Lauriane Almeida dos Anjos Soares, Geovani Soares de Lima, Alzira Maria de Sousa Silva Neta, Iara Almeida Roque, Francisco Alves da Silva, Pedro Dantas Fernandes, Cassiano Nogueira de Lacerda
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Semina: Ciências Agrárias, Vol 42, Iss 3 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1679-0359
1676-546X
DOI: 10.5433/1679-0359.2021v42n3p999
Popis: A região semiárida do Nordeste brasileiro apresenta limitações hídricas em termos quantitativos e qualitativos, tendo o estresse salino como um fator limitante para o aumento da produtividade na maioria das culturas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo, avaliar o dano celular, as trocas gasosas e o crescimento da pinheira sob estresse salino e adubação potássica. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental do CCTA/UFCG, em São Domingos-PB, Brasil. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 2 × 5 sendo dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (1,3 e 4,0 dS m-1) e cinco doses de potássio (10, 15, 20, 25 e 30 g de K2O por planta por ano). A salinidade da água de 4,0 dS m-1 afetou de forma negativa o diâmetro de caule e o número de folhas da pinheira, aos 179 e 210 dias após o transplantio (DAT). O maior crescimento relativo em diâmetro de caule no período de 179-245 DAT foi obtido nas plantas irrigadas com água de 4,0 dS m-1 e adubação com 20 g de K2O por planta. Doses de potássio de até 30 g de K2O resultaram em maior percentual de dano celular e conteúdo relativo de água nos tecidos foliares da pinheira. O déficit de saturação hídrica diminuiu com o aumento nas doses de K2O nas plantas irrigadas com água de 1,3 dS m-1. Irrigação com água de 1,3 dS m-1 e doses estimadas de K2O variando de 16 a 22 g por planta resultaram em incremento na condutância estomática, transpiração, taxa de assimilação de CO2 e eficiência instantânea de carboxilação das plantas de pinheira, aos 210 DAT.
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