Frequência de Realização do Autoexame das Mamas e Mamografia na Detecção de Nódulos em Mulheres de Baixa Renda na População Sul Fluminense

Autor: Bartira de Godoy Maranhão Santos, Simone Carrijo Santos, Ana Taíse R. Machado, Felippe Ferreira Marques, Clarisse Leidersnaider
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Revista de Saúde, Vol 1, Iss 1, Pp 25-31 (2016)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2179-2739
DOI: 10.21727/rs.v1i1.32
Popis: O câncer de mama é um problema de saúde pública importante. Os três principais métodos de rastreamento são o exame mamográfico (MMG), o exame clínico das mamas (ECM) e o autoexame das mamas (AEM). Segundo Frasson et al, vários ensaios clínicos demonstraram uma redução da mortalidade em mulheres entre 50-74 anos de idade, com a realização anual de MMG, associada ou não ao exame físico realizado pelo médico. No Brasil, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama apresentou uma elevação de 68%, a maior causa de óbitos por câncer na faixa etária entre 40 e 69 anos. Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao palpar suas mamas. Realizamos um estudo transversal prospectivo cujo objetivo foi avaliar a freqûencia de mulheres que realizam o AEM e/ou MMG. Foram entrevistadas 71 mulheres na região sul fluminense, com média de idade de 41,6 anos, que foram questionadas quanto à frequência da realização e conhecimento quanto à execução do AEM, assiduidade ao ginecologista e realização de mamografia. Nesta amostra, observamos que 84,5 % das mulheres sabem fazer o autoexame, dentre essas, 68,33% fazem regularmente, os exames; 18,30% têm história familiar e 76,05% frequentam o ginecologista.
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