Incompletude vacinal infantil de vacinas novas e antigas e fatores associados: coorte de nascimento BRISA, São Luís, Maranhão, Nordeste do Brasil

Autor: Francelena de Sousa Silva, Yonna Costa Barbosa, Mônica Araújo Batalha, Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro, Vanda Maria Ferreira Simões, Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco, Érika Bárbara Abreu Fonseca Thomaz, Rejane Christine de Sousa Queiroz, Waleska Regina Machado Araújo, Antônio Augusto Moura da Silva
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Cadernos de Saúde Pública, Vol 34, Iss 3 (2018)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-4464
0102-311x
DOI: 10.1590/0102-311x00041717
Popis: Neste estudo, foram estimados percentuais de incompletude vacinal e fatores associados ao esquema vacinal para novas vacinas (EVNV) e esquema vacinal para antigas vacinas (EVAV) em crianças de 13 a 35 meses de idade de uma coorte de nascimento em São Luís, Maranhão, Brasil. A amostra foi probabilística, com 3.076 crianças nascidas em 2010. Informações sobre vacinação foram obtidas da Caderneta de Saúde da Criança. As vacinas consideradas para o EVNV foram meningocócica C e pneumocócica 10 valente, e para EVAV, vacinas BCG, hepatite B, rotavírus humano, poliomielite, tetravalente (vacina difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae b), febre amarela, tríplice viral (vacina sarampo, caxumba, rubéola). Empregou-se modelagem hierarquizada e regressão de Poisson com variância robusta. Estimaram-se razões de prevalência (RP) e intervalos de 95% de confiança (IC95%). Incompletude vacinal foi maior para EVNV (51,1%) em relação ao EVAV (33,2%). Crianças com 25 a 35 meses de idade (RP = 1,27; IC95%: 1,14-1,41) e pertencer às classes D/E (RP = 1,20; IC95%: 1,06-1,35) se associaram somente ao EVNV; enquanto baixa escolaridade materna (RP = 1,58; IC95%: 1,21-2,06), indisponibilidade de atendimento ambulatorial e/ou hospitalar para a criança (RP = 1,20; IC95%: 1,04-1,38) e de vacina nos serviços de saúde (RP = 1,28; IC95%: 1,12-1,46), apenas ao EVAV. Faz-se importante considerar, nas estratégias de vacinação, a vulnerabilidade de crianças com mais idade e pertencentes às classes D e E, especialmente quando novas vacinas são introduzidas, e ainda de filhos de mães que possuem baixa escolaridade. Assim como, quando há menor disponibilidade de serviços de saúde para a criança e de vacina.
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