Origem e constituição histórica das devoções santeiras em Minas Gerais
Autor: | João Valdir Alves de Souza |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Desenvolvimento Social, Vol 26, Iss 2 (2021) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2179-6807 1982-8608 |
DOI: | 10.46551/issn2179-6807v26n2p192-214 |
Popis: | É entendimento corrente o fato de a sociedade brasileira ser predominantemente católica. Esse catolicismo, contudo, é historicamente marcado por dois subsistemas que disputam espaços de poder e influência: um institucional, centrado nos sacramentos e na mediação do clero, e outro popular, de corte devocional, centrado no culto aos santos. Essas devoções santeiras resultaram basicamente da ação dos próprios colonizadores que vieram para o Brasil trazendo sua fé, seus santos e respectivas crenças, festas, promessas e penitências. Longe do catolicismo institucional e dos regulamentos do Vaticano, essas práticas religiosas diversificaram-se ainda mais quando se fundiram com elementos religiosos de indígenas e africanos. Em Minas Gerais, onde as ordens religiosas foram proibidas de se instalar ao longo do século XVIII, foram criadas ordens terceiras, irmandades e associações religiosas de toda espécie. Isso fez com que frutificasse um catolicismo leigo ou catolicismo popular que coube ao Vaticano tentar enquadrar, sobretudo a partir do final do século XIX, naquilo que ficou conhecido como “romanização do catolicismo”. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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