ANEMIA FERROPRIVA EM GESTANTES

Autor: PP Dias
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Hematology, Transfusion and Cell Therapy, Vol 45, Iss , Pp S22-S23 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2531-1379
DOI: 10.1016/j.htct.2023.09.124
Popis: Objetivos: Compreender os sinais e sintomas clínicos da anemia megaloblástica. Material e métodos: Trata-se de um estudo exploratório por meio de pesquisa bibliográfica não sistematizado, sendo operacionalizada a partir da busca eletrônica de artigos presentes nas bases de dados: Medical Publications (PubMed), Scopus (Elsevier), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Para os critérios de inclusão, foram selecionados trabalhos publicados no período de 2018 a 2023, contendo o texto na íntegra, nos idiomas português e inglês, que atendessem ao objetivo proposto. Foram excluídos artigos publicados antes do ano de 2018, em forma de resumos e não publicados. Resultados: A anemia ferropriva é uma condição clínica causada pela deficiência de ferro, seja por baixa ingesta ou por condições patológicas, cursando com uma diminuição da produção de hemoglobina, a qual é uma proteína transportadora de oxigênio. Assim como nas demais anemias, essa cursa com astenia, fraqueza e palidez cutaneomucosa. Na gravidez, observa-se um aumento da demanda de ferro pelo organismo para o crescimento do útero, do feto e da placenta. Com isso, em uma grande porcentagem de grávidas, a falta de suplementação ou alimentação inadequada cursa com anemia ferropriva. Discussão: Na mulher, essa condição clínica pode surgir devido a grandes perdas de sangue no período menstrual ou outras condições patológicas. Durante a gestação, a anemia ferropriva ocasiona diversas consequências para a mãe e para o feto. Como exemplo, pode-se citar um aumento do risco de prematuridade, aumento da mortalidade perinatal, bem como pré-eclâmpsia. Baseado nisso, é necessária uma abordagem para o tratamento dessa patologia na gravidez. Somando-se a isso, grávidas anêmicas podem ter fadiga, tontura, fraqueza e falta de ar de maneira acentuada, comprometendo seu bem-estar e a segurança do feto, devido a eventuais riscos de queda. A conduta médica inicial é a suplementação com ferro oral, a exemplo do sulfato ferroso. Tal ação cursa com um aumento da hemoglobina. Em contrapartida, faz-se necessário salientar a importância da adesão ao tratamento medicamentoso, que, muitas vezes, pode ocasionar agravar efeitos adversos inerentes da gestação, como constipação e náuseas. Ademais, uma modificação na dieta é de grande valia para o êxito do tratamento. O aumento do consumo de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas magras, vegetais verde-escuros, cereais e leguminosas contribui para o aumento dos níveis séricos de ferro durante a gravidez. Conclusão: Portanto, é possível concluir que a anemia ferropriva é uma condição clínica prejudicial para a mãe e para o feto, podendo evoluir para complicações obstétricas. Por conseguinte, é válido esclarecer as dúvidas da gestante e salientar sobre a importância da união do tratamento medicamentoso e da mudança de hábitos alimentares para que haja sucesso na terapêutica.
Databáze: Directory of Open Access Journals