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O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito agudo do alongamento estático e de exercícios de mobilidade articular sobre a amplitude de movimento do exercício de agachamento livre. Fizeram parte do presente estudo 20 participantes de ambos os sexos fisicamente ativos e aparentemente saudáveis. Os participantes realizaram dois protocolos com entrada aleatória, conduzidos pela técnica do quadrado latino, sendo eles: 1) exercícios de alongamento (PEA) e 2) exercícios de mobilidade (PEM). PEA compreendeu exercícios rotacionais do tornozelo com um elástico, em série única com 10 repetições em cada lado do corpo. PEM para o tornozelo consistiu em movimentos articulares de flexão plantar e a dorsiflexão de tornozelo no plano sagital, onde o participante permaneceu ou sentado ou deitado em decúbito dorsal com os joelhos fletidos para minimizar a ação dos músculos posteriores da coxa, onde o participante realizou uma série única com 10 repetições. Ainda, PEM para o quadril consistiu em exercícios de mobilidade realizados em posição de cócoras, em série única com 30 segundos. A amplitude do movimento foi mensurada em graus através da avaliação cinemática com o uso do 2D Kinovea®. Foram encontradas diferenças significativas entre as medidas angulares quando comparado os momentos pré e pós intervenção tanto para o grupo PEA (p = 0,012) quanto para o grupo PEM (p = 0,005) ilustrando uma melhora na amplitude do movimento. Em relação a comparação intergrupos não existiram diferenças significativas entre os momentos pré (p = 0,285) nem entre os momentos pós (p = 0,131). Em conclusão, ambas as técnicas parecem ser modalidades efetivas para ganhos agudos no padrão de movimento do agachamento livre. Esses resultados possuem boa aplicabilidade prática tanto no cenário do desempenho quanto da reabilitação, principalmente no que tange aos efeitos globais de ambas as técnicas. |