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A pesquisa analisa questões envolvendo algumas características do sistema prisional, como a superlotação, insalubridade e assistência à saúde, em decorrência do aumento no número de indivíduos encarcerados, nas últimas décadas. Trata-se de uma pesquisa atualizada que faz a revisão bibliográfica de textos publicados nos últimos cinco anos. A busca organizada deu-se por meio de leituras incluindo artigos de periódicos, relatórios de instituições nacionais, reportagens de jornais de grande circulação, dissertações, comunicação em eventos. Foram analisados diversos documentos produzidos e publicados por especialistas brasileiros. A técnica de análise do material coletado foi utilizada mediante a construção de categorias definidas, tendo em vista o objetivo da pesquisa, do conhecimento sobre segurança pública e do perfil da população carcerária. Com base na sistematização desse conhecimento construído em grande parte na realidade brasileira, proporciona-se recursos teórico-práticos para efetivar novos programas de prevenção a criminalidade. Os problemas existentes no interior do sistema penitenciário extrapolam as fronteiras das prisões, atingindo a comunidade em geral que acredita em ferramentas de punições mais severas. O estado do conhecimento atingido a partir dos trabalhos analisados pode ser utilizado em outros estudos, com impacto sobre políticas públicas de segurança. |
