Fenologia vegetativa e reprodutiva da espécie nativa Vasconcellea quercifolia A. St.-hil. em um fragmento de floresta
Autor: | Geane Lourenço Bispo, João Domingos Rodrigues, Filipe Pereira Giardini Bonfim, Emily Toledo Coutinho, Elizabeth Orika Ono, Cláudia Araújo Marco |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Principia, Vol 61, Iss 2, Pp 454-468 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1517-0306 2447-9187 |
DOI: | 10.18265/1517-0306a2022id6984 |
Popis: | A espécie vegetal Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. é nativa do Brasil, promissora para a agricultura, com grande importância ecológica e grande consumo em algumas regiões. Neste estudo, objetivou-se analisar a fenologia reprodutiva e a fenologia vegetativa em uma população natural da espécie. Foram realizados levantamentos durante 25 meses, observando-se, aleatoriamente, 12 indivíduos da espécie, na Fazenda Lageado da Faculdade de Ciências Agronômicas, na cidade de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil. Os métodos de observação foram: índice de atividade fenológica (sincronia) e índice de Fournier (presença da fenofase). Os resultados foram submetidos à correlação de Spearman. Os eventos fenológicos da espécie apresentaram alta sincronia. Frutificação e temperatura média apresentaram forte correlação positiva; repouso vegetativo e temperatura apresentaram forte correlação negativa. Quanto às fenofases, a brotação começou em agosto e terminou em novembro. A queda de folhas iniciou em dezembro – a planta vai gradativamente perdendo as folhas até estar 100% desfolhada no mês de junho. Os meses de novembro e dezembro apresentaram as maiores taxas de floração. Os primeiros frutos apareceram em outubro e os últimos frutos maduros foram vistos em maio; o pico da frutificação ocorreu em janeiro e fevereiro. Essa é uma espécie sincrônica que precisa do frio do inverno para quebrar a dormência das gemas para que a brotação ocorra. Estudos agronômicos, ecológicos, químicos e nutricionais são necessários para fortalecer o uso de espécies nativas com potencial econômico, os quais também podem contribuir para a preservação de seus hábitats. |
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