Avaliação de aterosclerose em transplantados renais através de métodos não invasivos Evaluación de aterosclerosis en trasplantados renales mediante métodos no invasivos Evaluation of atherosclerosis in renal transplanted patients by non-invasive methods
Autor: | Cláudio Domênico Sahione Schettino, Aristarco Gonçalves Siqueira Filho, Romeu Cortes Domingues, Iugiro Kuroki, Flávia Cristina Carvalho de Deus, Renato Torres Gonçalves, Hélio Magarino Torres, Emerson Gasparetto, Lúcio Cardoso Pacheco, Eduardo Rocha |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2009 |
Předmět: | |
Zdroj: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 92, Iss 5, Pp 369-374 (2009) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0066-782X 1678-4170 |
DOI: | 10.1590/S0066-782X2009000500006 |
Popis: | FUNDAMENTO: A disfunção endotelial pode ser considerada um evento precoce da aterogênese. OBJETIVO: Avaliar a aterosclerose em transplantados renais através do escore de cálcio coronariano, do duplex scan das carótidas e da reatividade braquial através do ultra-som. MÉTODOS: Avaliamos trinta transplantados renais do sexo masculino com função renal estável, idade média de 41,3 anos. RESULTADOS: A detecção da carga aterosclerótica nesta população foi significativa quando utilizada a técnica da reatividade braquial (86,7%), menos freqüente baseando-se na presença de placa carotídea (33,3%) ou no escore de cálcio coronariano (20%). Placa carotídea foi considerada quando a espessura era superior a 12 mm. O escore de cálcio coronariano foi anormal quando acima de oitenta pela escala de Agatston, sendo observado em um percentual baixo (21,7%) dos pacientes, possivelmente porque a tomografia pode não ser o método ideal para detectar aterosclerose em doentes renais, por não distinguir calcificações intimais da camada média. O controle clínico adequado, a baixa faixa etária e fatores relacionados ao tempo de diálise pré-transplante ou ao efeito antiinflamatório das drogas pós-transplante podem retardar o aparecimento das calcificações. CONCLUSÃO: A avaliação da carga aterosclerótica através do duplex scan das carótidas (33,3%) e do escore de cálcio coronariano (20%) não foi freqüente, não havendo correlação com o elevado índice de detecção de disfunção endotelial observado com o exame da reatividade braquial (86,7%).FUNDAMENTO: Se puede considerar la disfunción endotelial como un evento precoz de la aterogénesis. OBJETIVO: Evaluar la aterosclerosis en trasplantados renales con el empleo del score de calcio coronario y del duplex scan de las carótidas y la reactividad braquial mediante el ultrasonido. MÉTODOS: Evaluamos a 30 trasplantados renales del sexo masculino con función renal estable, edad promedio de 41,3 años. RESULTADOS: La detección de la carga aterosclerótica en esta población fue significativa cuando utilizada la técnica de la reactividad braquial (86,7%), menos frecuente, basándose en la presencia de placa carotídea (33,3%) o en el score de calcio coronario (20%). Se tomó en cuenta la placa carotídea cuando el espesor era superior a 12 mm. El score de calcio coronario fue anormal cuando >80 por la escala de Agatston, y se lo observó en un porcentaje bajo (21,7%) de los pacientes, posiblemente porque la tomografía puede no ser el método ideal para detectar aterosclerosis en enfermos renales, por no distinguir calcificaciones intimales de la capa media. El control clínico adecuado, la baja franja de edad y factores relacionados al tiempo de diálisis pre-transplante o al efecto antiinflamatorio de los fármacos post-trasplante pueden retardar el aparecimiento de las calcificaciones. CONCLUSIÓN: La evaluación de la carga aterosclerótica con el empleo del duplex scan de las carótidas (33,3%) y del score de calcio coronario (20%) no fue frecuente, no habiendo correlación con el elevado índice de detección de disfunción endotelial observado con el examen de la reactividad braquial (86,7%).BACKGROUND: Endothelial dysfunction can be considered an early atherogenic event. OBJECTIVE: To assess atherosclerosis in renal transplanted patients through the coronary calcium score, carotid duplex scan and brachial reactivity through ultrasonography. METHODS: We assessed 30 renal transplanted male patients with stable renal function, with a mean age of 41.3 years. RESULTS: The detection of the atherosclerotic load in this population was very significant when the brachial reactivity technique was used (86.7%); it was less frequent when based on the presence of carotid plaque (33.3%) or the coronary calcium score (20%). The carotid plaque was considered when the thickness was > 12 mm. The coronary calcium score was abnormal when > 80 according to the Agatston scale, being observed in a low percentage of patients (21.7%), possibly due to the fact that the tomography is not the ideal method to detect atherosclerosis in renal patients, as it does not differentiates intimal calcifications of the medial layer. The adequate clinical control, the low age range and the factors related to the time of pre-transplant dialysis or the anti-inflammatory effect of the post-transplant drugs can delay the onset of the calcifications. CONCLUSION: The evaluation of the atherosclerotic load through the carotid duplex scan (33,3%) and the coronary calcium score (20%) was not frequent; there was no correlation with the high rate of endothelial dysfunction detection observed with the brachial reactivity assessment (86.7%). |
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