Prevalência e fatores associados a defeitos de desenvolvimento do esmalte em crianças de 5 anos de idade matriculadas em creches na cidade de Teresina, Brasil

Autor: Natália Silva Andrade, Samille Rodrigues Aquino, Isaac Torres dos Santos, Otacílio Batista de Sousa Nétto, Marcoeli Silva Moura, Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura, Marina de Deus Moura de Lima
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Cadernos de Saúde Coletiva (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1414-462X
1414-462x
52428966
DOI: 10.1590/1414-462x202129040019
Popis: Resumo Introdução Crianças com defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE) são mais suscetíveis à hipersensibilidade dentinária, maloclusões e dificuldades relativas à adesão de materiais restauradores. O conhecimento sobre a prevalência de DDE e seus fatores associados permite aos profissionais obter maior compreensão desse problema de saúde bucal, minimizando, dessa forma, as sequelas e melhorando a saúde bucal e a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Objetivo Determinar a prevalência de DDE e seus fatores associados na dentição decídua. Método Trata-se de estudo transversal com amostra probabilística de 566 pré-escolares de 5 anos de idade, matriculados em creches públicas e privadas de Teresina, Piauí, Brasil. Foi aplicado questionário socioeconômico e de história médica da criança aos responsáveis. Os exames clínicos foram conduzidos por um único examinador (kappa = 0,93 para DDE e 0,86 para cárie) que utilizou os índices DDE modificado e ceo-d. Foi realizada a análise descritiva dos dados, além dos testes qui-quadrado e exato de Fisher e a regressão de Poisson, considerando como significativo p ≤ 0,05. Resultados A prevalência de DDE foi de 33,7%. A média de dentes com DDE por criança foi de 3,12 ± 2,23. O tipo mais prevalente de DDE foi opacidade demarcada (9,5%). Os segundos molares superiores foram os dentes mais afetados (11,9%). Houve associação entre DDE e estudar em creche pública (p = 0,026) e cárie (p = 0,012). Crianças com experiência de cárie apresentaram maior prevalência de DDE (RP: 1,29; IC95%: 1,01-1,64). Conclusão A prevalência de DDE na dentição decídua foi de 33,7% e se mostrou associada à experiência de cárie.
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